Fábio Veras é nomeado conselheiro da Anatel

A chegada do 5G no País será responsável pela movimentação econômica total de R$ 1,2 trilhão até 2035, impactando a indústria e o agronegócio, dos quais R$ 88 bilhões correspondem ao montante gerado no varejo como milhares de oportunidades para as pequenas empresas e para o segmento de tecnologia. 35 mil quilômetros de rodovias federais serão atendidas com internet de alta velocidade, compromisso assumido pelas operadoras vencedoras do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado.

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu a legitimidade e o histórico na área tecnológica, nomeando o empresário Fábio Veras, PhD em Direito Constitucional, Mestre em Direito Econômico e presidente do Sindicato da Indústria de Software e Tecnologia da Informação (Sindinfor), como conselheiro titular do Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão responsável por regular todas as questões relativas ao segmento e a tecnologia 5G. Fábio Veras foi Secretário de Desenvolvimento Econômico em Minas, Membro do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia e Diretor do Sebrae, onde desenvolveu inúmeros projetos em favor dos pequenos negócios.

Ocupando a vaga institucional do Senado Federal no Conselho da Anatel, Veras acredita que a casa legislativa tem feito um trabalho primoroso de debate e produção legislativa sobre o tema, sob a condução do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Para o novo conselheiro, o bom desempenho da inovação por meio das telecomunicações é um determinante crucial da competitividade e do progresso nacional. “É uma honra estar neste colegiado em um momento histórico da implementação da nova tecnologia 5G. Integrar o ecossistema de startups e grandes empresas para a criação de valor, multiplicando PIB, empregos de qualidade e permitindo a inclusão de jovens de baixa renda no mundo tecnológico é uma oportunidade única que o Brasil vive”, destaca.

Ainda segundo Veras, o Brasil vive o alvorecer de transformações tecnológicas advindas da infraestrutura 5G, como impulso ao desenvolvimento de veículos autônomos, monitoramento on-line e um incremento da inteligência das máquinas através da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) para garantir mais segurança e eficiência de processos. “Não é só mais um ‘G’. Vamos sair de uma banda larga para uma internet massiva, com vários dispositivos integrados, maior competitividade para a indústria, o agronegócio e o varejo, especialmente os de pequeno porte”, acrescenta.

A tecnologia 5G chega a todas as capitais brasileiras ainda este ano e a todas as demais cidades até o final da década. “A intenção é promover inclusão digital para os brasileiros que ainda não possuíam acesso à conectividade, gerando uma nova demanda para o comércio eletrônico”, conclui Veras.