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Faturamento da Rethink deve ir a R$ 50 milhões

Nos últimos três anos, a empresa saiu de 20 colaboradores para mais de 200
Faturamento da Rethink deve ir a R$ 50 milhões
Ferreira: ter um portfólio que atende o cliente de ponta a ponta e versatilidade foram determinantes para os bons resultados | Crédito: Igor Silva Fernandes

Criada em 2017, em Belo Horizonte e com escritório também em Ipatinga (Vale do Aço), a Rethink – empresa que cria e repensa soluções digitais – registrou um crescimento surpreendente em relação ao faturamento e ao quadro de funcionários. Nos últimos três anos, a empresa saiu de 20 colaboradores para mais de 200, crescendo 10 vezes entre 2019 e 2022. Em relação ao faturamento, a Rethink fechou o ano de 2019 com R$ 4 milhões, saltando para R$ 30 milhões no ano passado. Para 2023, o faturamento esperado é de R$ 50 milhões.

De acordo com o CEO e cofundador da Rethink, Ricardo Ferreira, ter um portfólio que atende o cliente de ponta a ponta e versatilidade foram determinantes para os bons resultados da empresa.

“Nosso objetivo sempre foi trabalhar de uma maneira mais premium no mercado de engenharia de software. Entendíamos o cliente como sócio. Posteriormente começamos a entender que o design era importante e depois estratégia em desenvolvimento de produtos digitais e começamos a trabalhar a cadeia de ponta a ponta. Isso ajudava muito os clientes porque eles podiam ter um fornecedor só para muitas soluções”, relembra Ferreira.

A chegada da pandemia em março de 2020, assustou o empresário com a qualquer outro empreendedor, porém, o estágio de maturidade em que a empresa se encontrava permitiu uma rápida resposta ao mercado.

Ainda que o principal cliente – que atuava no setor de turismo – tenha ido praticamente a zero, a Rethink viveu um grande período de forte expansão, levando soluções para empresas espalhadas pelo País e até com operações internacionais. A capacidade de enxergar o cliente como sócio e acelerar o produto do cliente fez a diferença.

“Nosso objetivo é transformar o negócio do cliente. Naquele momento estávamos bem preparados para atender quem precisava acelerar na digitalização. Tínhamos um leque de produtos diversificados, além de expertise na construção e design de produtos. Outro ponto importante é que desde a criação da empresa, trabalhamos com pessoas remotas, tínhamos ritos on-line e não precisamos nos adaptar”, destaca.

Para suportar o atual nível de crescimento dos negócios e permitir a internacionalização a partir de 2025, a aposta da empresa é investir na formação de talentos e valorização da prata da casa.

Para isso, criou uma universidade corporativa em Ipatinga e transforma os talentos de maior destaque em sócios. Além disso, está nos planos da companhia aumentar o número de clientes mineiros. A maior parte das empresas atendidas, hoje, tem sede em São Paulo.

“De três sócios originais, hoje somos 13 porque premiamos as pessoas que estão conosco, são talentosas e têm o nosso DNA. Cada um de nós fazia muitas coisas no início, mas com o tempo trouxemos pessoas que são melhores do que nós. Sempre olhamos para dentro com crítica ao processo, buscando eficiência operacional. Para ter um atendimento premium os sócios têm que estar à frente das contas. A pessoa que está à frente entende a dor do cliente e conhece os caminhos dentro da Rethink. Somos pouco verticalizados”, completa o CEO da Rethink.

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