FDC e o Insead vão discutir os desafios da Floresta Amazônica na França
A Fundação Dom Cabral (FDC) e o Insead levam a discussão sobre os desafios e oportunidades da Floresta Amazônica para um encontro na França. A proposta é aproveitar o perfil do público presente para mostrar que, por trás de todos os problemas, há um vasto potencial para a bioeconomia amazônica. O tema será tratado em uma palestra que, ao mesmo tempo que é um alerta, também representa um convite para fazer parte da solução. Ela vai apontar caminhos para promover a equidade, proporcionar prosperidade, fomentar a produção sustentável e proteger a natureza.
A palestra será dada pelo professor Virgílio Viana, que é PhD em Biologia Evolutiva, por Harvard, professor da Fundação Dom Cabral (FDC) e nomeado pelo Papa Francisco como membro da Pontifícia Academia de Ciências Sociais. O encontro será mediado pelo professor Felipe Monteiro, professor de estratégia e diretor acadêmico, que lidera o Índice Global de Competitividade de Talentos no Insead.
A parceria da FDC e o Insead já tem 30 anos. Ela foi pioneira na transformação executiva no Brasil. Juntas, as duas instituições criaram o Programa de Gestão Avançada (PGA). O foco do PGA é preparar líderes de organizações nacionais e multinacionais, tanto privadas como públicas. “O PGA inspira os líderes de negócios do Brasil a lidarem com os desafios globais e direcionar os negócios como uma força em benefício de toda a sociedade. Isto perpassa o compromisso de ambas as escolas em desenvolver líderes responsáveis que transformam os negócios e a sociedade», explica Felipe Monteiro.
“Um dos grandes desafios globais é o fato de que o mundo caminha para uma crise climática e é urgente acelerar a resposta empresarial a ela. Por isso, decidimos levar esta discussão para fora do Brasil em um fórum extremamente qualificado. A Amazônia é vital para o futuro do Brasil e do planeta como um todo”, destaca Virgílio Viana.
A Amazônia reúne mais de 2.000 espécies de peixes, 14.000 espécies de plantas e cerca de 1,5 milhão de espécies de fungos. A região é fundamental para a manutenção do regime de chuvas que alimenta a produção agrícola, a geração de energia hidrelétrica e o abastecimento urbano de água. O desafio atual da região é superar uma economia baseada em desmatamento para uma adaptada para a realidade local e focada em pessoas e na conservação do capital natural.
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