Festival em Ouro Preto deve reunir 10 mil pessoas

Reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Ouro Preto, na região Central, promove entre os dias 19 e 21 de outubro a segunda edição do Festival Internacional de Turismo de Ouro Preto. O evento, que deve receber entre 8 mil e 10 mil visitantes ao longo da programação, é voltado para o trade do setor.

De acordo com a idealizadora do evento e CEO da C:M Business Hub, Cássia Neves, o festival se impôs ser internacional já na primeira edição, em 2019, quando contou com a participação de oito diferentes países. O ganho econômico para a região já começa antes do próprio encontro, com a contratação de mais de 30 profissionais e empresas locais para a produção do evento até agora.

“Começamos com o propósito de fomentar a economia da região do Circuito Turístico do Ouro (CTO). Já na primeira edição, o festival tomou uma proporção gigantesca e se tornou internacional com a participação de oito países. A partir disso fomos criar conexões internacionais, buscando integração com o trade mineiro. O foco é chamar a atenção para os municípios turísticos do Estado e entender como está acontecendo o turismo aqui. Depois de várias fases de desenvolvimento do turismo em Minas, hoje vemos uma certa desconexão. A proposta é unir e trazer para a plataforma do Festival Internacional de Turismo de Ouro Preto o que está acontecendo no Estado. A ideia é que esse festival seja referência como uma plataforma da cadeia produtiva do turismo mineiro”, explica Cássia Neves.

A programação prevê, além da apresentação dos atrativos de diferentes circuitos e cidades mineiras – com seus produtos e roteiros -, oficinas, workshops, cozinha-show e rodadas de conversa. O objetivo é mostrar os melhores produtos turísticos mineiros e ajudar a formatar aqueles que ainda estão em fase de desenvolvimento. A proposta do evento, que passa a ser anual, é ser uma grande vitrine para que Minas Gerais se consolide como um destino turístico para viajantes brasileiros e estrangeiros.

“Também buscamos conectar os eixos de governança – terceiro setor, iniciativa privada, governo. Temos uma programação variada, de muita experiência. Teremos, por exemplo, um workshop de cachaça. Também uma cozinha-show com participação de chefs de outros países que vão utilizar insumos locais, criando oportunidade para os chefs locais, com curadoria do Sebrae. Uma série de intervenções culturais. Cada cidade traz uma apresentação bem típica, workshops temáticos e rodas de conversa, geridas pela Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto), com temas estruturantes. Queremos estimular a conexão entre academia, iniciativa privada e instâncias de governança. Embora tenhamos produtos e materiais excelentes, Minas ainda precisa disputar como destino em potencial”, pontua a CEO da CM Business Hub.