Coronavírus

Financiamento coletivo pode render fôlego às casas colaborativas

Financiamento coletivo pode render fôlego às casas colaborativas
Crédito: Comunicação Casa Baanko

Só em Belo Horizonte já foram mais 11 mil empresas extintas diante da crise causada pelo Covid-19, segundo números da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) e a tendência é aumentar ainda mais.

A saída para continuar sobrevivendo é tentar se reinventar e procurar maneiras de suprir a falta de receita, como está fazendo a Casa Baanko, uma das casas colaborativas de Belo Horizonte, que encontrou como saída o financiamento coletivo, criado na plataforma mineira Evoé.

“A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) prevê quase 40% dos bares e restaurantes de Belo Horizonte fechando as portas, e as casas colaborativas mais icônicas da cidade estão passando pela mesma dificuldade, como a Casa Guaja e Amadoria, que foram inspirações para a construção da Casa Baanko”, comenta André Menezes, da Baanko.

Em um momento com tantas dúvidas e incertezas, cafés, coworkings, espaço de eventos – lugares que necessitam de aglomeração para existir agora lutam para continuarem vivos. E a ideia do financiamento coletivo da Casa Baanko veio para tentar amenizar a situação da casa localizada no coração da Savassi, bem ao lado da Praça da Liberdade.

“Criamos esse financiamento coletivo com um formato mais inovador, como uma pré-venda de serviços e produtos de impacto da rede com foco em dar benefícios especiais também para quem contribuir. Temos poucos dias para o fim da campanha”, explica Clara Diniz, comunicação da Baanko.

Entre essas recompensas estão benefícios como: vouchers para serem usados em horas de aluguel de espaços da casa, máscaras de tecido da Libertees e da Morada da Floresta, Smart Toy da Kriativar, vaga em cursos de negócios de impacto oferecidos pela própria Baanko e muito mais.

Fundada em agosto do ano passado com o propósito de reunir iniciativas de impacto, a Casa Baanko tem espaços para eventos de impacto, salas de reunião para serem alugadas e salas para empresas “residentes”.

A equipe está trabalhando muito para continuar com esse sonho e está em busca de mais apoiadores, afinal de contas, os pequenos negócios estão sendo um dos mais afetados nesse momento e por isso é tão necessário os movimentos colaborativos. Para contribuir basta acessar o site que fica no ar até dia 18 de julho.

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