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Fintechs ampliam presença e são preferência de 26% dos pequenos negócios no País, aponta Sebrae

Apesar de ainda não representarem maioria em todos os cenários, as fintechs são as preferidas do empresário jovem e de alta escolaridade
Fintechs ampliam presença e são preferência de 26% dos pequenos negócios no País, aponta Sebrae
Foto: Reprodução/Adobe Stock

Cada vez mais, fintechs e bancos digitais têm ganhado espaço no mercado financeiro utilizado por pequenos negócios no País. Uma pesquisa do Sebrae em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) indica que, atualmente, essas plataformas são a principal escolha de 26% dos empreendedores, atrás apenas dos bancos tradicionais, que concentram 31% das preferências.

Segundo o levantamento, as fintechs e os bancos digitais lideram entre os microempreendedores individuais. Nessa categoria, 33% utilizam as plataformas digitais, enquanto 26% optam pelos bancos convencionais. Entre microempresas e empresas de pequeno porte, contudo, as instituições tradicionais mantêm a dianteira e registram 20% e 13% das escolhas, respectivamente.

Outro aspecto importante mostrado pela pesquisa é que empreendedores mais jovens tendem a preferir as plataformas digitais. Empresários de 25 a 44 anos optam por plataformas digitais, que alcançam 32% das indicações, diante de 27% dos bancos. Para quem tem 60 anos ou mais, o movimento é inverso: bancos lideram com 43%, enquanto fintechs e bancos digitais somam 14%.

No critério escolaridade, plataformas digitais têm maior adesão entre empreendedores com nível superior. Nesse grupo, 28% preferem fintechs e bancos digitais e 32% optam por instituições tradicionais. Entre empreendedores com ensino fundamental, bancos mantêm 26% das escolhas, diante de 17% das empresas digitais.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os empreendedores incorporaram rapidamente soluções digitais. “A digitalização se consolidou no setor e os donos de pequenos negócios acompanharam esse movimento com rapidez”, observa.

Ele afirma que ampliar alternativas financeiras é essencial. “Os pequenos colocam a economia em movimento e respondem pela maior parte dos empregos formais do País. Nesse cenário, garantir crédito seguro é determinante para evitar endividamento no futuro.”

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