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Frango no Pote amplia rede em Minas

Frango no Pote amplia rede em Minas
Crédito: Divulgação

A carne de frango é um dos alimentos mais presentes na dieta do brasileiro. Em média, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cada cidadão consome 43 quilos de carne de frango por ano, in natura e nas mais variadas formas de processamento (inteiro, em pedaços, salsichas, alimentos prontos etc).

No ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidas 6,18 bilhões de cabeças de frango, aumento de 2,8% no comparativo anual, alcançando a máxima da série histórica iniciada em 1997.

Os números ajudam a explicar o sucesso da Frango no Pote, franquia de alimentação que mais que dobrou seu faturamento no primeiro semestre de 2022. Com um crescimento registrado de 108% na comparação com o mesmo período de 2021, alcançou receita de R$ 37,6 milhões. No período foram abertas oito novas unidades, e a expectativa é inaugurar mais 18 no segundo semestre, sendo duas em Minas Gerais.

A rede tem três lojas no Estado: Paracatu e Unaí, no Noroeste de Minas; e Patrocínio, no Alto Paranaíba; e tem duas com previsão de inauguração no segundo semestre: Monte Carmelo, no Alto Paranaíba; e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

De acordo com o CEO da Frango no Pote, Carlos Augusto Júnior, alguns fatores contribuem para o bom desempenho: consolidação da marca, volume de ações de marketing visando o reforço da marca no âmbito nacional e ofertas para vendas, mas não é só isso.

“Ações de incentivo entre as unidades e lançamento do aplicativo próprio também fazem parte desse pacote, mas o que mais conta é a identidade brasileira que demos ao produto. Desenvolvemos tempero, embalagem e comunicação brasileiros. Não é aquele frango frito norte-americano. A partir dessa identidade do sabor é que planejamos a expansão, levando em conta os hábitos brasileiros e as diferenças regionais”, explica Carlos Augusto Júnior.

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A meta é fechar com 100 unidades abertas ainda este ano. Atualmente são 65 unidades em funcionamento e outras 69 em implantação. Em Minas Gerais, o foco maior é a Capital, mas cidades acima de 80 mil habitantes estão na mira da rede.

São três modelos de loja: expresso com 30 metros quadrados e abriga 12 colaboradores; loja de rua, 50m2 e até 30 empregos diretos; e loja de shopping, também com 30 metros e entre 25 e 30 empregados. O investimento médio varia entre R$ 159 mil e R$ 499 mil, dependendo do modelo e praça escolhidos.

“Acreditamos muito no potencial de Minas para a Frango no Pote. A ideia é pulverizar a marca. Hoje 80% da rede são lojas de rua. Buscamos um franqueado que saiba gerir um negócio e trabalhamos um plano de carreira bem desenhado para fidelizar nossos talentos e diminuir o turnover entre os funcionários”, pontua.

A logística é um dos grandes desafios da rede, que está presente em 22 estados. Para garantir a qualidade e padrão dos produtos e serviços, a Frango no Pote homologa fornecedores locais para os produtos não exclusivos e despacha dos centros de distribuição (CDs) localizados em Brasília e em São Paulo, os exclusivos, como tempero e farinha. A empresa já trabalha na implantação de mais um CD, dessa vez para atender a região Nordeste, em Pernambuco.

Uma fortaleza da marca é o delivery, que corresponde a 50% do faturamento e durante a pandemia chegou a 60%.

“Quando a pandemia chegou estávamos bem estruturados para o delivery, com uma parceria exclusiva com o Ifood. Isso foi determinante para os resultados dos últimos anos. Mas ainda que as entregas continuem sendo muito importantes, acredito que o balcão é que gera força da marca, por isso não expandimos por dark chickens (estabelecimento de serviço de alimentação que oferece apenas comida para viagem, sem salão)”, completa o CEO da Frango no Pote.

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