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Frubana inicia operações comerciais na RMBH

Frubana inicia operações comerciais na RMBH
Galpão de operação fica em Contagem e a parte de refrigerados, em Betim (ambos na RMBH) | Foto: Claudio Gatti

Prometendo preços médios mais baratos que o comércio local e evitar o desperdício de alimentos ao longo da cadeia produtiva, a startup Frubana chega a Belo Horizonte e mira conquistar 10 mil clientes em um ano.

A plataforma de e-commerce one-stop shop para bares e restaurantes locais e regionais para vender “tudo” que os estabelecimentos de alimentação fora do lar precisam, desde hortifrútis até embalagens descartáveis.

A empresa, que começou sua trajetória na Colômbia, já está no México e no Brasil começou a atuar há um ano em São Paulo e agora desembarca em Minas Gerais para atender a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

De acordo com o líder de Expansão da Frubana Brasil, Antônio Capezzuto, cada nova praça é estudada em profundidade para que seja oferecido um mix de marcas nacionais e locais capazes de abranger os hábitos de consumo da região, incluindo também regionalidades como, por exemplo, o alto consumo de jiló e quiabo em Belo Horizonte, em relação a São Paulo.

“Nossa missão como empresa é entregar para o restaurante tudo o que ele precisa em 24 horas. Vamos do hortifrúti – o perecível é muito desafiador – até outras categorias de alimentos e também produtos de limpeza e itens descartáveis. Em São Paulo temos mais de 500 produtos na plataforma e queremos chegar ao mesmo patamar em Belo Horizonte em seis meses. O nosso galpão de operação fica em Contagem e a parte de refrigerados, em Betim (ambos na RMBH). Não somos um marketplace, operamos como uma loja”, explica Capezzuto.

Para garantir a qualidade dos alimentos e preços, em média, mais atrativos, a equipe de compras da plataforma percorre as centrais de abastecimento como a Ceasa Minas e busca também produtores locais que são homologados, evitando, assim, os atravessadores.

“O mercado de hortifrúti na América Latina é um mercado de ‘empurrar’. O produtor rural empurra a produção mercado acima. Ele tem um nível de insegurança muito grande, que o coloca em uma posição muito ruim de negociação porque existem muitos intermediários. Isso traz muito desperdício, que chega a 50% em alguns casos. A gente emprega muita tecnologia para conseguir comprar para entrega futura, de forma que o produtor tem uma previsibilidade maior do que será vendido e, assim, desperdiçamos muito pouco porque o produto vai direto para o nosso galpão. Conseguimos pagar mais para o produtor, cobrar menos do cliente e diminuir o desperdício, caindo para menos de 3%. Assim o restaurante pode cobrar mais barato também”, destaca o gestor.

Depois de Belo Horizonte, a startup deve desembarcar em Curitiba (PR). O objetivo é ocupar primeiro as capitais e cidades com mais de um milhão de habitantes. Para suportar esse crescimento, a empresa recebeu aporte de R$ 350 milhões em junho de 2021. Já são quase 25 mil restaurantes clientes cadastrados, deles 95% são pequenos restaurantes empreendimentos.

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