Gestores mineiros visitam Singapura

Para oxigenar e provocar líderes públicos brasileiros de estados como Minas Gerais, Paraná, Bahia, Alagoas, Amazonas e Acre, a Fundação Dom Cabral (FDC), o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), e o Centro de Liderança Pública (CLP) organizam visita a Singapura, na Ásia. Vislumbrando exemplos da experiência de modernização do país asiático, a visita tem como objetivo ser uma experiência interativa com foco em políticas públicas voltadas para inovação sustentabilidade, planejamento urbano e cyber security.
Singapura é considerada pelo Banco Mundial como o “melhor lugar do mundo para se fazer negócios”, atualmente é um dos principais centros financeiros do mundo. É o 3º maior PIB per capita por paridade do poder de compra do mundo e, também, o 3º maior centro de refino de petróleo do mundo, sendo o seu porto um dos cinco mais movimentados do mundo. Como cidade-país, Singapura é parlamentarista, mantendo apenas um único nível de governo, organizado em ministérios e agências governamentais, algumas especialmente voltadas a “pensar o futuro”. Um exemplo de destaque é o “Centro para Futuros Estratégicos” (CSF), unidade que está subordinada ao grupo de estratégia do gabinete do primeiro-ministro.
A agenda, que vai até 28 de julho, prevê conhecer o modelo de desenvolvimento do país, planos de infraestrutura e principais preocupações para gerenciamento de recursos: água, energia, habitação, transporte e resíduos. Os gestores conhecerão ainda a agência governamental responsável pela cooperação internacional e expertise com os diversos setores produtivos, além de entender como Singapura contribui para as operações globais com inteligência artificial e monitoramento de crimes cibernéticos.
A diretora de Gestão Pública da FDC, Patrícia Becker, explica que a participação da Escola de Negócios se deu no apoio ao desenho técnico da missão e no contato com as instituições de Singapura para viabilizar as visitas. “É muito importante que os líderes e gestores públicos brasileiros possam conhecer práticas eficientes em diversas áreas para que possam adaptá-las as necessidades brasileiras”, pontua.
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