GlobalSign de BH completa um ano de operação

Primeira autoridade certificadora raiz a ter um escritório físico no Brasil, a GlobalSign – empresa japonesa – comemora um ano da operação em Belo Horizonte. Para selar a data, nesta semana recebeu o presidente do Grupo e CEO da GlobalSign, Ichiro Chujo; o CTO da GlobalSign e membro do conselho da GMO da GlobalSign HD e da GMO GlobalSign, Minoru Karasawa; e a gerente-geral da GlobalSign para as Américas, Lila Kee.
A GlobalSign é a fornecedora líder de soluções confiáveis de identidade e segurança. Assim ela permite que empresas de diferentes portes, provedores de serviços em nuvem e inovadores de internet das coisas (IoT) protejam as comunicações on-line, gerenciem identidades digitais verificadas e automatizem a autenticação e a criptografia.
Sua infraestrutura de chave pública de alta escala (PKI) e soluções de identidade suportam bilhões de serviços, dispositivos, pessoas e coisas que compõem a internet de todas as coisas (IoE).
Primeira cidade a receber uma unidade no País, a Capital foi escolhida pela sua representatividade econômica e também por abrigar um ecossistema de tecnologia e inovação forte. De acordo com a diretora-presidente da GlobalSign Brasil, Luiza Dias, a avaliação, a cidade venceu outras quatro cidades: Campinas (SP), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).
“Belo Horizonte tem o São Pedro Valley, é uma cidade de importância no mercado nacional e oferece também essa qualidade de vida que estávamos buscando. Então o equilíbrio entre esses diversos pontos nessas cidades fez com que Belo Horizonte saísse na frente”, explica a Diretora Presidente GlobalSign Brasil, Luiza Dias.
Com negócios no Brasil há cerca de dez anos, a companhia viu a necessidade de estar fisicamente presente no Brasil a partir da pandemia. Em que pese o tamanho da economia brasileira, o abalo que a Covid-19 causou na economia do mundo fez com que os países emergentes acelerassem fortemente a transformação digital. No caso do Brasil, um ingrediente a mais compôs o caldeirão cultural e econômico que fomentou todo esse processo: a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“Já estávamos no Brasil por meio dos nossos parceiros, mas entendemos a importância de estar aqui diretamente, em um País que é sedento por tecnologia e tem necessidade de soluções de cibersegurança. A pandemia acelerou esse processo da vinda da GlobalSign pela necessidade das nossas soluções que garantem a segurança cibernética. Hoje as soluções que as grandes empresas utilizam são aplicáveis também nas pequenas. No mundo dos certificados, a validade deles tem caído, isso implica a necessidade de automação para todas as empresas, inclusive as pequenas”, explica Lila Kee.
Mão de obra
Com forte presença na Europa e nos Estados Unidos, a GlobalSign enfrenta na maioria dos seus territórios a escassez de mão de obra especializada. A solução, assim como o problema, é comum em todos esses espaços: treinamento. O mesmo acontece em relação ao letramento digital dos seus consumidores, especialmente nos mercados emergentes.
Com uma equipe local, com profissionais estabelecidos no País, a GlobalSign oferece serviços e suporte aos clientes em português, o que foi um dos diferenciais que possibilitaram o alcance da posição de liderança no País. Assim, a empresa já conquistou 2.400 novos clientes no último ano. A estimativa futura é que a GlobalSign aumente seu portfólio de serviços no Brasil, buscando melhorar ainda mais a qualidade e suporte para seus clientes.
“Quando falamos em pequenas e médias empresas, entendemos ainda mais a importância da nossa presença e do nosso atendimento local no Brasil. Investimos fortemente para que quando alguém ligue para a GlogalSign ele encontre quem entenda perfeitamente o que se busca não só pela língua, mas também pela cultura. O entendimento da necessidade que está sendo expressa do outro lado. Investimos muito forte no treinamento da nossa equipe local e acreditamos que o contato da nossa equipe com os profissionais que estão nas empresas parceiras é uma forma muito importante de divulgar esse conhecimento. No que diz respeito à necessidade de informação e formação dos nossos clientes, o Brasil não se diferencia dos outros mercados emergentes. A necessidade de informação do nosso usuário é tão importante quanto entregar uma solução eficiente”, pontua a gerente-geral.
Outro marco da empresa no Brasil neste primeiro ano foi a conquista da certificação Great Place To Work, com 100% de aprovação dos colaboradores e índice de confiança semelhante ao das melhores empresas do País. O levantamento do GPTW colocou a GlobalSign Brasil no estágio “Acelerado” em termos do Índice de Velocidade de Inovação (IVR na sigla em inglês), que mede a velocidade e agilidade organizacional de uma empresa e sua capacidade de fornecer um ambiente inovador para sua equipe.
“O potencial de crescimento na região é muito promissor. Esperamos que a unidade da GlobalSign Brasil tenha uma alta taxa de crescimento nos próximos anos. A curto prazo, esperamos que a equipe do Brasil se concentre no crescimento do negócio. O trabalho de desenvolvimento da companhia, de forma geral, é único para todos os países. O Brasil, assim como outros países emergentes, que estão agora passando por essa transformação digital, são considerados uma grande oportunidade para a GlobalSign. E o nosso olhar, nesse sentido, é individual para que a gente consiga ajudar nessa transição, tanto como oportunidade para dentro da empresa, como para desenvolver os nossos parceiros”, reforça o presidente do Grupo e CEO da GlobalSign, Ichiro Chujo.
Apesar de atuar em uma atividade considerada “limpa”, a gigante japonesa se preocupa em manter ações locais de engajamento em uma política de responsabilidade socioambiental, além da própria natureza das soluções desenvolvidas que tendem a reduzir o consumo de papel e outros insumos dentro das empresas parceiras. Entre essas ações existem as internas, como a não utilização de utensílios de plástico dentro dos escritórios, o estímulo do sistema de carona solidária, até reuniões de conscientização.
“Somos parte do Grupo GMO, que tem mais de 8 mil funcionários ao redor do mundo. Fazemos um trabalho de recolhimento de aparelhos eletrônicos descartados e também buscamos com o desenvolvimento das nossas soluções que elas possam fazer a transição do papel para o digital. Quando lançamos a nossa plataforma de gestão de documentos e assinatura, dentro da empresa conseguimos reduzir a utilização de papel em quase 90%. Então, oferecer isso para a população também é uma forma de contribuir não só com o que fazemos dentro de casa, mas também com o impacto que causamos dentro das empresas”, completa o CEO da GlobalSign.
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