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Hapvida avança em expansão da rede própria e tecnologia no 3º trimestre de 2025

Período também foi marcado pela expansão hospitalar, com sete unidades inauguradas
Hapvida avança em expansão da rede própria e tecnologia no 3º trimestre de 2025
Crédito: Divulgação / Hapvida NotreDame Intermédica

A Hapvida apresentou os resultados do terceiro trimestre de 2025, com crescimento da carteira, avanços em tecnologia e inovação e ampliação da rede própria. A receita líquida alcançou R$ 7,8 bilhões, alta de 6,0% na comparação anual.

O período também foi marcado pela expansão hospitalar, com sete unidades inauguradas ao longo de 2025. A sinistralidade caixa fechou em 75,2%, influenciada pela sazonalidade do período, custos pré-operacionais e maturação das novas estruturas assistenciais.

Segundo o presidente da companhia, Jorge Pinheiro, os investimentos seguem concentrados em rede própria, inovação e eficiência. Ele destacou o foco em governança, disciplina financeira e uso de dados para tomada de decisão.

Mesmo com maior pressão de custos, a empresa manteve o equilíbrio dos investimentos em rede própria, com objetivo de ampliar a capacidade assistencial e fortalecer ganhos estruturais de longo prazo.
Desde o início do ano, a Hapvida inaugurou, reinaugurou ou ampliou sete hospitais, totalizando 917 leitos, dos quais cerca de 500 já operacionais, além de 25 unidades ambulatoriais. A companhia afirma que a expansão atende a três frentes principais: aumento da eficiência, melhora da conversão comercial e previsibilidade de acesso, sobretudo em períodos de alta demanda.

O executivo também destacou o avanço das iniciativas tecnológicas e de pesquisa. A empresa mantém 61 projetos de inovação, com 115 soluções de inteligência artificial, 30 já em produção, em áreas como diagnóstico por imagem, medicina preventiva, gestão hospitalar e prontuário inteligente.

O Centro de Pesquisa Hapvida acompanha 890 pacientes em estudos clínicos nas áreas de oncologia, neurologia e obesidade, com previsão de publicar 15 artigos indexados até o fim do ano. O programa de Educação Médica Continuada, ConectaMed, capacitou 8,5 mil profissionais em simulações práticas e cursos EAD.

A carteira de beneficiários também avançou no trimestre. Os planos de saúde encerraram o período com 8,869 milhões de vidas, alta de 12,6 mil ante o trimestre anterior e de 6,1% em doze meses. Nos planos odontológicos, foram 7,107 milhões de beneficiários, crescimento anual de 4,2%. O ticket médio consolidado ficou em R$ 292,7.

O Ebitda ajustado somou R$ 746 milhões, ou R$ 613 milhões sem efeitos não recorrentes, com margem próxima de 8%. A conversão de caixa nos nove primeiros meses do ano foi de 64,7%. O fluxo de caixa livre consumiu R$ 51 milhões no trimestre, reflexo de desembolsos com fornecedores e provisões ao SUS de períodos anteriores. A alavancagem líquida permaneceu em 1,0 vez o Ebitda.

Para os próximos trimestres, a companhia projeta crescimento de médio e longo prazos e pretende manter o ritmo de investimentos em rede própria, inovação e pesquisa, com foco em qualidade assistencial e digitalização. Pinheiro afirma que a prioridade é fortalecer a governança, aprimorar processos e avançar em eficiência operacional.

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