Havanna prepara expansão agressiva no País até 2025

Herdeira de uma cultura que valoriza a gastronomia e os bons momentos vividos em torno da mesa, a Havanna – rede de cafeterias argentina – já está presente em todas as regiões do Brasil e se prepara para alcançar a marca de 500 unidades até 2025.
Atualmente são 182 unidades – entre lojas e quiosques – e a inauguração mais recente aconteceu no Diamond Mall, no bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Em Minas Gerais já são 13 unidades, sendo seis na Capital, três em Juiz de Fora e uma em Lavras, na Zona da Mata; uma em Varginha, Poços de Caldas e Pouso Alegre, no Sul de Minas.
De acordo com o diretor da Havanna no Brasil, Diego Schiano, a criação do modelo To Go permitiu que a Havanna avançasse também pelo interior do Brasil. Nos próximos meses a marca desembarca em Uberlândia, no Triângulo Mineiro; e Três Corações, no Sul de Minas. Os planos incluem também, pelo menos, mais duas unidades em Belo Horizonte.
Para investir em franquias Havanna existem três modelos disponíveis: “To Go”, com valor de investimento a partir de R$ 255 mil e modelos tradicionais – quiosques, cafeterias e lojas com metragem maior -, com investimentos iniciais entre R$ 390 mil e R$ 500 mil.
“É um plano de expansão ambicioso e que vem dando certo. Mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia, o ano passado foi muito bom para a Havanna, com o maior número de abertura de lojas em um ano. O modelo To Go impulsionou esse arranque porque exige um investimento menor e combina com as mudanças sociais que levaram muita gente para as cidades do interior, explica Schiano.
Fundada em 1939 na Argentina, como uma fábrica de alfajores, a Havanna é uma rede de cafeteria referência em iguarias argentinas. Reconhecida por seu doce de leite e alfajores, a empresa está presente em 2.500 pontos de venda em 12 países.
Para se tornar um franqueado da marca, o candidato precisa, além do capital para o investimento, estar disposto a acompanhar pessoalmente o funcionamento da operação.
“Fazemos uma triagem entre os candidatos. A gente quer que ele fique no ponto de venda e cuide do nosso principal ativo, que é a marca. Ele precisa se identificar com ela e cuidar com o atendimento ao consumidor. Queremos que o nosso cliente desfrute do ‘Momento Havanna’, que seja uma experiência que marque o dia dele independentemente do horário. Temos produtos para qualquer fase do dia ou do ano. Além disso, temos os produtos presenteáveis. Isso é parte importante da nossa estratégia de acompanhar o cliente além da loja”, destaca o executivo.
Diante do tamanho e diversidade cultural do Brasil, a marca reconhecida por trazer sabores e produtos típicos da Argentina – como o famoso Dulce de Leche, Choco Havanna, alfajores, empanadas, além dos tradicionais cafés e cappuccinos, sanduíches, e produtos sazonais como ovos de Páscoa -, faz pequenas concessões sem abrir mão da sua originalidade.
“Brasil e Argentina têm culturas gastronômicas muito fortes e sempre fomos muito bem recebidos aqui. Muitos clientes relatam a experiência de terem conhecido nossos produtos em uma viagem à Argentina e essa é uma lembrança muito boa. O cardápio oferecido no Brasil não é exatamente igual ao da Argentina. Ele sofreu adaptações muito pontuais para se adequar ao paladar do brasileiro sem deixar que a experiência se perca”, completa o diretor da Havanna no Brasil.
Ouça a rádio de Minas