Especializada em comida mexicana, Hermanito quer inaugurar 25 unidades em Minas neste ano

A Hermanito, rede catarinense de fast-food especializada em comida mexicana, planeja expandir sua presença em Minas Gerais em 2025, com a estimativa de inaugurar mais 25 unidades no Estado. Atualmente, a rede conta com quatro unidades em solo mineiro, distribuídas em Belo Horizonte, São João-del Rei e Governador Valadares.

A estratégia da empresa visa fortalecer a marca entre os mineiros, mas depende do estabelecimento de parcerias com empreendedores interessados, uma vez que opera no modelo de franquias.

“Estamos presentes em 21 estados do Brasil, e estamos bem em volumétrica e em capilaridade, mas elegemos alguns estados que serão foco em 2025. Em Minas Gerais, por exemplo, está o foco para este ano, além de Santa Catarina, onde nascemos, sendo o nosso estado base, mas quase não temos unidades por lá”, pontua o CEO e sócio fundador da Hermanito, Renato Stoklosa.

Segundo ele, para a abertura de novas operações, a empresa realiza um estudo de potencial socioeconômico considerando alguns fatores, entre eles, a questão populacional. A ideia é abrir uma unidade para cada 100 mil habitantes.

“Estamos com 140 contratos, sendo apenas quatro em Minas Gerais até então. Porém, queremos chegar até 25 contratos neste ano. Tivemos que fazer o nosso dever de casa com algumas melhorias, para então, ampliarmos a nossa expectativa para 60 novos contratos, sendo que queremos fortalecer ainda mais nossa presença em BH, cidades do interior e o restante distribuídas nacionalmente”, explica Stoklosa.

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De acordo com o empresário, a meta é captar futuros franqueados para abrir unidades nas seguintes localidades:

• Belo Horizonte;
• Contagem, Betim, Santa Luzia e Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH);
• Sete Lagoas e Barbacena, na região Central do Estado;
• Divinópolis, na região Centro-Oeste;
• Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro;
• Ipatinga e Governador Valadares, no Rio Doce;
• Juiz de Fora, na Zona da Mata;
• Teófilo Otoni, Jequitinhonha-Mucuri;
• Montes Claros, no Norte de Minas;
• Poços de Caldas, Varginha e Pouso Alegre, no Sul de Minas.

Crescimento e projeção da Hermanito

A rede nasceu há 12 anos a partir de uma pequena hamburgueria com o nome de Hermano na cidade de Joinville, em Santa Catarina. Em 2017, o negócio se transformou na Hermanito, já com o foco em comida mexicana.

Somente em 2024, a empresa faturou R$ 40 milhões. Diante de metas ambiciosas de dobrar o crescimento, a expectativa de faturamento para 2025 é R$ 97 milhões, segundo os cálculos de Renato Stoklosa.

Ainda conforme Stoklosa, a arte do empreender vem de casa, presente no DNA da própria família. Ele relembra que o seu pai se mudou ainda jovem para a cidade de Joinville e por lá fundou uma empresa de plástico. Já a mãe, apaixonada por cozinhar, abriu uma escola de culinária. Os irmãos, influenciados por essas experiências, uniram o talento culinário ao conhecimento de negócios.

Diante de vários desafios enfrentados ao longo do percurso, hoje, o empresário ressalta não encontrar dificuldades enquanto operação, tendo em vista que o modelo de negócio criado por ele se destaca no mercado pela eficiência na montagem dos pratos e na experiência oferecida aos clientes em lojas que podem ser encontradas tanto em ruas como em shoppings.

“Nosso principal diferencial é a velocidade. A gente entrega uma comida com uma grande conveniência e velocidade mais em comparação a outras redes de comidas mexicanas, que são as nossas concorrentes diretas, assim como as concorrentes indiretas que são as grandes redes de fast food. Para se ter uma ideia, o burrito, que é prato principal, é montado para o cliente em 42 segundos”, afirma.

Tamanha agilidade pode surpreender em primeiro momento, mas a estratégia da rede foi de incorporar o processo de autoclavagem na dinâmica e logística dos alimentos que compõem o menu da rede de restaurantes.

A autoclavagem é o uso de vapor de água sob alta pressão e temperatura para esterilizar utensílios e equipamentos. O processo mata microrganismos, incluindo bactérias, vírus e esporos, garantindo a alta qualidade possível do produto e a segurança alimentar.

“Os produtos fora da refrigeração costumam gerar um custo maior, mas com uma tecnologia como a autoclavagem, o custo é baixíssimo. Geralmente, eu tenho 30% de média de custo, com essa tecnologia ajuda a reduzir os custos a 6%, o que favorece muito ao modelo de negócio. Assim, o franqueado não precisa de mão-de-obra especializada e muito menos de uma estrutura de cozinha. A operação se concentra apenas na montagem ágil dos pratos”, conclui o CEO da Hermanito.