Hotmart figura em ranking mundial

A mineira Hotmart, empresa global de tecnologia e líder na Creator Economy, figura, pelo quarto ano consecutivo, no ranking GSV 150, da GSV Ventures, que destaca as 150 empresas de maior crescimento em aprendizado digital do mundo. A marca se consolida como empresa líder da creator economy na lista, com mais de 35 milhões de usuários e mais de 580 mil produtos digitais cadastrados, com vendas já registradas em mais de 188 países.
Conforme a GSV Ventures, as 150 empresas estão na vanguarda da inovação e em constante evolução para atender às necessidades de alunos, educadores e empresas em todo o mundo. Para o resultado, foram avaliadas mais de 4 mil empresas privadas apoiadas por venture capital ou private equity, considerando-se fatores como: escala e crescimento de receita, alcance de usuários ativos, diversificação geográfica e perfil de margem.
Segundo a própria lista, juntas, as empresas selecionadas alcançam cerca de 3 bilhões de pessoas, ou quase metade da população global, e geram aproximadamente US$ 25 bilhões. Apenas a Hotmart soma mais de 1,7 mil colaboradores e tem mais de US$ 1 bilhão registrados em vendas de conteúdo digital.
Fundada em 2011, a companhia fornece todo o ecossistema para a criação e venda de conteúdos digitais como cursos on-line, ebooks, podcasts entre outros formatos.
De acordo com o diretor Global de Desenvolvimento de Negócios, Alexandre Abramo, enquanto 2020 e 2021 foram anos muito intensos de crescimento e de as pessoas conhecerem as empresas de tecnologia, em função do necessário distanciamento social no combate à Covid-19, 2022, de uma forma geral, se configurou como um ano de aprendizado e consolidação. E diferentemente de outras empresas da área e até mesmo as big techs que têm enfrentado grandes desafios, amargados perdas e demissões, a Hotmart comemora o desempenho alcançado.
“Foi um ano de muito crescimento e aprendizado, especialmente por parte dos nossos criadores de conteúdo, que tiveram que aprender a administrar a atenção da audiência. Em 2020 e 2021, as pessoas estavam dentro de casa, consumindo produtos digitais. Em 2022 voltaram para a rua. Foi necessário descobrir como as pessoas lidariam com as famosas lives, por exemplo”, explica.
Segundo Abramo, existia até um receio quanto ao mercado andar para trás, no chamado “pós-pandemia”, mas a percepção é que a consolidação aconteceu. Neste movimento, surgiram novos casos de sucesso, novos criadores de conteúdo e novas audiências. Por isso, a empresa fez do exercício que passou um ano de ajustes – de olhar para dentro.
“Foi o momento de rever previsões, estruturas e operação, de maneira que 2023 pudesse ser um ano com desempenho ainda melhor. Agora 2023 será o ano de voltar a olhar para fora,para o mercado, atendendo as demandas dos nossos creators”, admite.
Mais do que isso, o diretor fala em alcançar um “crescimento sustentável”. Ele explica que como os primeiros dois anos de pandemia foram marcados por crescimentos expressivos, 2022 funcionou como um desafio, não porque os mercados da indústria de tecnologia não cresceram, mas porque as empresas erraram em suas previsões de crescimento, se baseando na base elevada anterior.
“Quando você prevê crescer 80% e cresce 170%, por exemplo, parece uma ótima notícia, mas na prática pode ser perigoso se você não estiver preparado. Da mesma forma que quando você prevê crescer 170% e cresce só 80% também é um problema”, explica.
Por fim, sobre a estratégia da Hotmart para manter a trajetória de crescimento em 2023, Abramo fala em consolidar ainda mais como uma plataforma all in one. Segundo ele, atualmente, de 70% a 80% da jornada do criador de conteúdo já está dentro do ecossistema. Para isso, a empresa seguirá atuando com diferentes teses de investimentos, inclusive aquisições. A mais recente delas ocorreu em meados do ano passado com a eNotas, focada em soluções para emissão automática de notas fiscais eletrônicas.
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