Negócios

Hotel Holiday Inn Belo Horizonte faz 10 anos e segue investindo

Para este ano está previsto aporte de R$ 1 mi, com a reforma de dois andares
Hotel Holiday Inn Belo Horizonte faz 10 anos e segue investindo
O hotel Holiday Inn fica na região Centro-Sul, ao lado do Pátio Savassi, e conta com 216 suítes distribuídas em 12 andares | Crédito: Divulgação / Hotel Holiday Inn

Os últimos dez anos não foram fáceis para a hotelaria do Brasil, especialmente em Belo Horizonte. Em meio às turbulências causadas por uma crise de superoferta em 2015, logo depois da Copa do Mundo; e a crise sanitária e econômica causada pela pandemia de Covid-19, em 2020; o hotel Holiday Inn soube seguir em frente e agora completa 10 anos.

O empreendimento, que fica na região Centro-Sul – ao lado do Shopping Pátio Savassi -, foi inaugurado em maio de 2014 com 216 suítes distribuídas em 12 andares, lobby com recepção 24 horas e restaurante com 90 lugares. Dentre as facilidades oferecidas estão: academia completa, piscina, sauna, business center, centro de convenções composto por quatro salas com capacidade de até 200 pessoas e estacionamento com manobrista.

De acordo com a gerente-geral do Holiday Inn Belo Horizonte, Jacqueline Salles, passados os piores momentos, o resultado foi o de muito aprendizado e fortalecimento da equipe.

“O hotel foi inaugurado em um clima de muita pressão, há um mês daquele que seria o maior evento da história da cidade. Foi um grande desafio. Mas passada a Copa do Mundo, a demanda não se manteve como era esperado. Foi uma das maiores crises da hotelaria no Brasil, e Belo Horizonte sofreu muito, investimentos foram paralisados, houve corte nas equipes mas nós sabíamos que precisávamos equilibrar os custos sem abrir mão da qualidade dos serviços. Aí veio a Copa América e tivemos um excelente 2019. Estávamos em um bom caminho quando chegou a Covid-19, em 2020, gerando uma crise inédita em toda a sociedade”, relembra Jacqueline Salles.

Jacqueline Salles, gerente-geral do hotel Holiday Inn
O público corporativo é sempre o mais forte, diz a gerente-geral do hotel, Jacqueline Salles | Crédito: Divulgação / Hotel Holiday Inn

A decisão de não fechar o hotel durante a pandemia foi, talvez, a estratégia que permitiu que o empreendimento superasse a crise. Com hóspedes residentes e abrindo espaço para receber profissionais que continuaram trabalhando presencialmente – principalmente médicos e outros profissionais da saúde – o Holiday Inn mais uma vez contou com a visão de longo prazo dos investidores e o engajamento total da equipe.

“Bancamos a decisão de não fechar. Muitos hotéis daquela época não voltaram mais a funcionar. Reunimos equipe, hóspede e investidores para que todos soubessem as condições que atravessávamos e o que era preciso que cada um fizesse. Só demitimos quem queria sair e levamos em frente um fino ajuste de custos, sem margem para erros. Tivemos prejuízo apenas nos três primeiros meses, depois conseguimos empatar custos e receitas. Aquilo era uma grande conquista que só foi possível pelo engajamento da equipe e compreensão dos investidores de que era importante manter a qualidade do serviço prestado”, destaca.

A bandeira Holiday Inn pertence à marca global IHG Hotels & Resorts. Para este ano está previsto um investimento de R$ 1 milhão na troca dos aparelhos de ar-condicionado e reforma de dois andares do empreendimento.

Hoje, a unidade de Belo Horizonte, que fica em uma das áreas mais movimentadas da Capital, além do público de negócios, também se dedica a receber moradores da própria cidade e do seu entorno, especialmente em dias de show.

Para quem está a lazer na cidade ou tem um tempo livre, um dos serviços mais pedidos no hotel é o transporte para o Instituto Inhotim, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Uma van faz o serviço de ida e volta entre a entrada do hotel e o maior museu de arte contemporânea ao ar livre do mundo.

“O público corporativo é sempre o mais forte. Em 2022 e 2023 tivemos uma participação do segmento de lazer muito boa. Já esse ano ela tem sido menor por causa do número de feriados prolongados reduzido. O público da própria cidade é pequeno mas constante. As pessoas descobriram a comodidade de dormir no hotel depois de um show, sem correr risco no trânsito de madrugada e ainda tomar um típico ‘café da manhã de hotel’ no dia seguinte. Temos também muitos profissionais da saúde que começaram a fazer uso dos nossos serviços durante a pandemia e continuam ainda hoje”, destaca a gerente do Holiday Inn Belo Horizonte.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas