Indi atesta diferencial do Mercadão Internacional para região

O Mercadão Internacional de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), será um importante instrumento de retomada e diversificação da atividade econômica em Minas Gerais no pós-pandemia. Quem faz essa afirmação são os representantes da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior (Indi), que visitaram as instalações do empreendimento na última terça-feira (13).
O presidente do Indi, Thiago Toscano; o diretor de Gestão e Novos Negócios, Gustavo Tulio de Lima Andrade, e o diretor de Atração de Investimentos, João Paulo Braga Santos, foram acompanhados pelos sócios do Mercadão Internacional e da diretora-executiva do empreendimento Ana Lúcia Araújo. O ‘Mercadão’, voltado para a promoção das potencialidades do Estado, teve o protocolo de intenções assinado recentemente entre os investidores e o governo de Minas, por meio do Indi.
Os aportes vêm sendo realizados desde 2019 e continuam sendo feitos neste ano. As obras já estão em fase avançada e a expectativa era de que o início das atividades ocorresse em abril. A previsão de conclusão dessa etapa se mantém para meados deste ano.
No entanto, segundo a direção do empreendimento, com o agravamento da pandemia da Covid 19, a data de abertura de todo o complexo será anunciada próximo à conclusão das obras e a depender da situação da crise sanitária.
Quando estiver em funcionamento, a estimativa é de que o Mercadão Internacional de Lagoa Santa vá gerar cerca de 400 empregos diretos e 1,2 mil indiretos.
Além da geração de mais postos de trabalho no Vetor Norte e do desenvolvimento da economia local, a expectativa é de que haja um aumento do fluxo de turistas, uma vez que o ‘Mercadão’ está no caminho do Parque Nacional da Serra do Cipó; Parque do Sumidouro; Rota Lund e próximo ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.
O empreendimento tende a ser uma das principais opções para a realização de feiras e exposições internacionais na região, pela estrutura de suas instalações e também pela proximidade com o aeroporto.
“Ao visitar, você percebe que a magnitude do projeto é muito maior do que eu inicialmente tinha imaginado. É um espaço muito versátil, que vai oferecer grandes opções de serviços e lazer”, afirmou João Paulo Braga Santos. Em seguida, pontuou que o empreendimento preenche uma lacuna ao criar uma alternativa de lazer para o Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a diretora-executiva do Mercadão Ana Lúcia Araújo, são aproximadamente 320 lojas disponíveis para locação. Ela disse que os empreendedores estão facilitando a locação para os lojistas, não havendo a exigência de avalistas ou fiadores. “Entendemos que o espaço é uma grande porta para os comerciantes apresentarem seus produtos para o mundo, devido à proximidade com o aeroporto internacional e a conexão que teremos com os passageiros. Colocaremos vans para levar e trazer turistas do aeroporto para o espaço sem cobrar traslado dos clientes e nem dos nossos parceiros”, explicou.
Cadeias produtivas – Em relação às cadeias produtivas, Ana Lúcia Araújo disse que a estratégia foi identificar investidores e parceiros que conversem diretamente com os produtores rurais e com os artesãos, por exemplo. “Queremos aquilo que é único e primoroso: os melhores cafés, queijos, azeites, doces, artesanatos, entre outros. Vamos colocar no mesmo lugar as várias riquezas e toda diversidade de Minas Gerais, entre restaurantes e lojas que ofertem aquilo que seja excelente”, garantiu.
Ainda de acordo com ela, a assinatura do protocolo de intenções como o Indi foi um passo importante no avanço do projeto. “É um sinal de que o Estado sabe o que estamos construindo e também reconhece aquilo que vamos entregar para Minas Gerais. É mais uma chancela ao aporte financeiro que nossos investidores dão ao espaço. Reconhecer essa credibilidade é muito importante para nós, porque estamos na vitrine dos grandes negócios e investimentos que ocorrem em Minas”, comemorou.
Diversificação econômica – Na avaliação do gerente de Negócios do Indi, Renato Garcia, o Mercadão Internacional de Lagoa Santa pode se tornar um grande ativo para o Estado na promoção de investimentos, sobretudo pela capacidade de recepcionar feiras, exposições nacionais e internacionais, além de eventos corporativos.
“Uma das principais características do empreendimento é a sua capacidade de destacar as grandes potencialidades de Minas Gerais, como a gastronomia, a cultura e o turismo. Com uma localização privilegiada, a 12 quilômetros do aeroporto internacional, terá a melhor estrutura de entretenimento, funcionando como uma das principais portas de entrada para o turista, quer seja de negócios ou passageiro em trânsito”, declarou o gerente do Indi.
Segundo Garcia, o Mercadão poderá ser considerado um instrumento para a diversificação da economia justamente pela possibilidade do desenvolvimento de atividades ligadas a diversos setores. “Como é um local adequado para a realização de grandes eventos, certamente vai fomentar novos negócios no Estado”, concluiu.
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