Indusat supera impacto da Covid-19 e amplia produção

Na esteira das empresas que conseguiram tirar proveito do cenário causado pela pandemia de Covid-19, exceto pelo ponto de vista sanitário, está a Indusat, empresa do ramo de metalmecânico com mais de 30 anos de mercado, sediada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
A empresa produz suportes para TVs, antenas, transformadores, filtros de linha, acessórios para televisores, suportes, cabos e afins, e exporta parte de seu portfólio para países da América do Sul.
De acordo com o proprietário da Indusat, Décio Carmona, há alguns meses, com a chegada do novo coronavírus ao País e as medidas de distanciamento social, a demanda caiu e quase paralisou a produção. Mas, em seguida, o mercado voltou a se aquecer e os pedidos aumentaram.
“Não cheguei a mandar ninguém embora. Na época tinha 60 funcionários. Depois, começou esse boom de vendas. Dobrei a capacidade e hoje estamos operando em três turnos”, disse.
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Assim, a empresa deverá encerrar 2020 com incremento de 50% no faturamento. Já para o ano que vem, a expectativa do empresário é de um novo equilíbrio no mercado.
E se por um lado houve aumento da demanda, por outro, a Indusat também enfrenta problemas com os fornecedores de matéria-prima. Conforme Carmona, os preços dos insumos aumentaram muito, principalmente do aço, alumínio e cobre.
“Quando aumenta a demanda os preços se elevam. Estamos tendo dificuldades com insumos em praticamente toda a cadeia produtiva. E os preços se não estabilizarem, vamos ter que reajustar os produtos também”, admitiu.
Em termos de produção, atualmente, a indústria produz cerca de 100 mil suportes, de 150 mil a 200 mil antenas e 15 mil transformadores por mês. Minas Gerais responde por aproximadamente 40% do mercado, enquanto o restante é divido pelo restante do País. Além disso, a empresa produz estes equipamentos para os principais marketplaces e e-commerces do País.
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