Instituto Gaki resgata a felicidade e o bem-estar no ambiente corporativo

Gaki significa felicidade em butanês e é o nome de um instituto especializado em consultoria e treinamento, com foco em educação corporativa, serviços de gestão, RH e projetos de impacto ESG. A organização atua no ramo de programas de bem-estar desde 2018 e, por meio de palestras, cursos e treinamentos, já impactou diretamente mais de 5 mil pessoas, segundo a fundadora e diretora executiva do Instituto, Laydyane Ferreira. Ela diz que a organização atende pequenas, médias e grandes empresas no modelo “butique”, com soluções customizadas.
Os temas tratados são felicidade, propósito e espiritualidade nos negócios em vários segmentos, como agronegócio, varejo, indústria, educação, farmacêutico, tecnologia, transporte, engenharia, logística, construção, saúde, serviços, entre outros. “Felicidade gera lucro, pesquisas mostram isso”, ressalta.
Uma pesquisa realizada pelo Center for Positive Organizational Scholarship, da Universidade da Califórnia, mostra que colaboradores felizes são, em média, 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e, quando atuam com vendas, conseguem resultados 37% melhores do que os profissionais desmotivados. No universo acadêmico, durante alguns anos, o curso livre mais concorrido da Universidade de Harvard foi o de Psicologia Positiva, lecionado por Tal Ben-Shahar, autor do livro “Happier”.
O CEO Previsa Contabilidade, Thiago Victor, disse que contou com o Instituto Gaki para desenvolver os líderes da empresa em uma nova cultura. “Combinada com outras intervenções estratégicas, o nosso faturamento e o nosso negócio cresceu em torno de 85% após essas ações”, ressalta.
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O gerente de humanização da Novo Nordisk, coach executivo e terapeuta, João Barone, afirma que a formação Chief Spiritual Officer é uma quebra de paradigma. “A espiritualidade também tem seu lugar nas organizações. Na verdade, acredito, ainda mais agora, que a espiritualidade também tem seu lugar, especialmente nas organizações”, frisa.
Novidade
Laydyane Ferreira, que é formada em administração de empresas e diretora executiva do Instituto Gaki, também é uma nova articulista do DIÁRIO DO COMÉRCIO. A cada quinze dias ela vai abordar, na coluna “Espiritualidade nos negócios”, temas ligados à felicidade, bem-estar e espiritualidade nos negócios, provocando uma nova maneira de pensar.
“O problema de falar em espiritualidade é que existe associação à religião”, observa. Ela explica que espiritualidade vem do latim “spiritus”, que quer dizer “sopro”. Para ela, é na conexão espiritual que nasce o propósito de um negócio.
Além da já conhecida inteligência emocional, a consultora organizacional, professora e palestrante ressalta que existe também a inteligência espiritual. “A primeira organiza as emoções, a outra, quebra crenças e envolve compaixão e não julgamento”, diz.
Ela diz que a busca por assuntos relacionados ao que hoje é chamada de Ciência da Felicidade começou há 13 anos, quando sequer existia esse termo, quando teve burnout, termo que tem origem no inglês e pode ser entendido como “queimar por dentro”. “Foi neste momento que comecei a me estudar e a fazer diversos cursos, cheguei a ir para um Centro de Treinamento Budista na França e participei de um congresso no Butão sobre felicidade nos negócios”, diz. O Reino do Butão, localizado na Ásia, leva o tema felicidade tão a sério que tem o Ministério da Felicidade.
Embora ainda haja descrença, fruto da falta de conhecimento, a Ciência da Felicidade, questões que envolvam temas como o da espiritualidade nos negócios, estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. “A tendência é de crescimento”, finaliza.
A coluna “Espiritualidade nos negócios” estreia na terça-feira, dia 24.
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