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Instituto Mário Penna lança vertical de P&D

Instituto Mário Penna lança vertical de P&D
O IEPI é um projeto estratégico para nós, afirmou Leite | Crédito: Amós Rodrigues

Conhecido por ser o maior centro oncológico de Minas Gerais, o Instituto Mário Penna (IMP) lança oficialmente sua vertical de pesquisa e desenvolvimento, o Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI Mário Penna). O objetivo da instituição é ampliar projetos, transformar a assistência em saúde e fomentar a inovação diagnóstica do câncer no País.

De acordo com o presidente do Instituto Mário Penna, Marco Antônio Viana Leite, as atividades de pesquisa já aconteciam no antigo Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) e o lançamento do IEPI é uma consolidação do projeto e um convite para que outros pesquisadores e instituições científicas se juntem à iniciativa.

“Já tínhamos o Núcleo e o processo caminhou até aqui pela competência da equipe. Hoje estamos institucionalizando o IEPI, apresentando algo que já está acontecendo para a sociedade. O Instituto de Ensino e Pesquisa é um projeto estratégico para nós. Por sermos o maior centro de oncologia do Estado, precisamos nos posicionar e contribuir para além dos nossos muros com a sociedade mineira e brasileira”, explicou Leite.

O IEPI Mário Penna promove ações intersetoriais do corpo clínico, composto por médicos, pesquisadores mestres e doutores, biotecnologistas, biomédicos, farmacêuticos, engenheiros químicos, biólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de residentes médicos e estagiários dessas diversas áreas.

Segundo o diretor do IEPI, Márcio Sanches, a estruturação das unidades de negócio consolidaram dois pontos: o ecossistema de inovação e o ensino.

“Não é possível falar em pesquisa e inovação sem ensino. A unidade de negócio ‘ensino’ provê toda a estrutura de qualificação profissional. Ela nos ajuda a ter melhores pesquisadores, mais ideias e melhor assistência prestada na beira do leito. Esse é um ativo muito importante que é a assistência prestada à nossa população. A segunda unidade de negócio ‘pesquisa clínica’ funciona para o hospital como uma alternativa terapêutica para alguns casos com prognóstico ruim diante das terapias hoje disponíveis. A gente tem a oportunidade de geração de novas receitas patrocinadas pela indústria. Então conseguimos movimentar toda a nossa estrutura com alternativas de ganho não somente relacionadas com a assistência, totalmente éticas e legais e essa unidade de negócio está aberta a pesquisadores de outras instituições”, destaca Sanches.

Vamos unir ecossistema de inovação e ensino, disse Sanches | Crédito: Amós Rodrigues

O núcleo tecnológico conta com o apoio de instituições e indústrias ligadas à área da saúde, que viabilizam um conjunto de atividades e iniciativas pautadas na quali­ficação multidisciplinar dos profi­ssionais, dentre elas o BiotechTown, a Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) e a Organização Nacional de Centros de Oncologia e Hematologia (Oncoh).

“Estamos liderando um projeto muito importante para Belo Horizonte, que é a criação de um hub de pesquisa. É um conceito de rede que integra hospitais e instituições que já individualmente fazem pesquisa clínica e estamos chamando a indústria para participar. Assim chegamos de uma maneira mais forte e organizada, e podemos atrair mais pesquisas para o Estado. E a unidade de ‘pesquisa translacional’ liga tudo isso. Ela faz com que todo aquele trabalho acadêmico fundamental, desenvolvido nas universidades, faça sentido, fazendo com que essas inovações possam chegar na beira do leito”, destaca o diretor do IEPI Mário Penna.

Projetos estratégicos

Além do IEPI Mário Penna, outros dois projetos estão em desenvolvimento. O primeiro é o Câncer Center Mário Penna, em parceria com a Feluma, no bairro Santa Efigênia (região Leste). O empreendimento previsto para ser entregue em setembro consumiu investimento de R$ 10 milhões.

O segundo projeto é a integração do Hospital Regional de Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), que passa a ser administrado pela Fundação Mário Penna. A licitação foi concluída em outubro do ano passado e soma 420 leitos ao grupo.

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