InterCement lança Ecossistema Amigo Construtor

Depois de um surpreendente período de desenvolvimento, o setor de construção civil se estabiliza e começa a consolidar os aprendizados da pandemia. O período compreende sete trimestres consecutivos, entre o terceiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2022, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), A sequência de resultados positivos não foi observada anteriormente na série histórica do PIB indicador, iniciada em 1996.
Entre os muitos aprendizados e mudanças, a digitalização talvez seja a mais profunda e poderosa. A partir disso, a InterCement Brasil, uma das líderes na produção de cimento no País, iniciou em Belo Horizonte o projeto de desenvolvimento do Ecossistema Amigo Construtor, um conjunto de soluções físicas e digitais que colaboram para atender às necessidades de toda a cadeia da construção e potencializa os ganhos e os resultados do setor.
De acordo com o diretor Comercial da InterCement Brasil, Alessandro Thompson, o projeto original é mais antigo e tinha outros objetivos. O portal do Amigo Construtor nasceu como um meio em que os profissionais do segmento pudessem ter acesso a orientações técnicas, dicas e conteúdos informativos. Com o passar do tempo e a consolidação do portal como uma fonte de credibilidade, o desenvolvimento do Ecossistema Amigo Construtor passou a acontecer gradativamente, sendo uma evolução do projeto do portal.
“O Amigo Construtor vem ganhando multiformas há algum tempo. Em 2022, diante da necessidade de digitalização do setor da construção civil, impulsionada, principalmente, pela pandemia, percebemos que era o momento certo para continuarmos investindo no Ecossistema. Começamos a pensar em quais variáveis poderíamos tocar para criar um ecossistema que beneficiasse todo o setor, da indústria ao consumidor final. A pandemia foi um momento difícil para todos. A construção civil acabou tendo um bom crescimento em 2020/2021, mas isso já deu uma pausa agora. Justamente isso nos fez refletir em como construir um ecossistema para que a gente consiga estar melhor que o mercado na alta ou na baixa”, explica Thompson.
A estratégia de consolidação do projeto e de todo o planejamento é estruturada em alguns pilares, entre os quais: o digital, com a plataforma em si, que integra e digitaliza a venda de produtos e serviços de terceiros; o fulfilment, que, por meio da digitalização, propõe uma solução de logística de ponta a ponta para os vendedores da plataforma; e a capacitação, com a possibilidade de profissionalizar o segmento, para melhorar a gestão a percepção de mercado, a comunicação e o atendimento.
A escolha de Belo Horizonte como primeira praça se dá pela presença importante da InterCement no Estado – com fábricas em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Ijaci, no Sul de Minas; e Santana do Paraíso, no Vale do Rio Doce; além de importantes parceiros.
“Temos uma longa história com a Marca Cauê em Minas Gerais, desde a década de 1950, em Pedro Leopoldo. Temos fábricas em Santana do Paraíso e em Ijaci, nossa maior e mais recente unidade. Minas é um mercado muito maduro, o segundo maior consumidor do País e também exportador. Nessa primeira fase lançamos a loja on-line. Ela tem o foco no consumidor final. Trabalhando com lojas de material de construção. Já estamos desenvolvendo essa loja para conectar os grandes compradores, como indústrias de blocos, construtoras e os próprios varejistas às indústrias. Não queremos crescer a qualquer custo. É um desafio para a construção civil, que ainda hoje é um dos setores menos digitalizados. Temos o papel de ser uma força motriz para desenvolver o hábito de compra on-line. Com isso fortalecemos a nossa política ESG, nos preparando para estender para a cadeia. Seja ajudando a loja a ter melhor gestão ou profissional com cursos técnicos, por exemplo”, destaca.
Enquanto a economia brasileira anda de lado e a maioria dos investidores espera o resultado das eleições para decidir o futuro, a InterCement mantém uma postura cautelosa. Os investimentos mais recentes foram feitos em 2020 com vistas a tornar mais eficientes os processos nas unidades instaladas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia.
“Temos algumas operações ‘hibernadas’. Em Ijaci temos equipamentos que podem ser instalados, expandindo a capacidade de produção imediatamente. Em Pedro Leopoldo também tem condições de voltar. Acompanhamos com cuidado todos os movimentos do mercado. Este ano o mercado brasileiro que deve fechar com 2% de retração. E 2023 deve andar de lado, então adotamos um otimismo que prima pela cautela, completa o diretor Comercial da InterCement Brasil.
Ouça a rádio de Minas