Kinsol prevê faturamento de R$ 70 milhões

Com mais de 200 franqueados espalhados pelo Brasil, a mineira Kinsol já leva energia a milhares de consumidores em todo o País e tem dobrado de faturamento nos últimos anos. No mercado desde 2013, assim como tantos outros negócios, a empresa precisou se reinventar durante a pandemia e encontrou no franchising a solução para manter as operações.
A partir da combinação de fatores como a própria reformulação do negócio, as condições de mercado e a conjuntura econômica nacional, a Kinsol prevê encerrar o exercício com faturamento de R$ 70 milhões. Caso se confirme, a cifra representará o dobro do alcançado em 2021. E o otimismo se estende para o próximo exercício, quando o montante deverá ultrapassar a casa dos R$ 120 milhões.
De acordo com o CEO da Kinsol, Maurício Crivelin, o modelo de negócio surgiu da necessidade de atuar com representantes autônomos durante a pandemia e, hoje, uma série de fatores leva o franqueado a escolher pela Kinsol. Entre eles, a parceria com a WEG, que é a fabricante dos produtos com os quais a empresa trabalha.
“Sem contar o modelo de franquia home based, que atrai muitos empreendedores, já que esse tipo de cliente não vai até o escritório. O consultor é quem vai até o cliente e assume a responsabilidade pela instalação. E também não cobramos royalties. Se vende e instala, o franqueado tem o ganho dele, caso contrário, não tem gasto conosco. Mas, ao mesmo tempo, conta com todo um suporte administrativo, operacional e de marketing no backoffice”, ressalta.
As projeções da empresa para este e o próximo exercício levam em consideração não apenas o modelo do negócio, mas o potencial do mercado. Crivelin explica que em 2021, o mercado de energia solar vendeu mais do que a soma de todos os anos anteriores. Isso porque o cenário era de preços baixos e havia procura pelos serviços e produtos, em função do encarecimento da energia tradicional.
Já em 2022, mesmo com o encarecimento dos juros, a pujança continuou, impulsionada também pela Lei 14.300 que estabeleceu que, a partir de 7 de janeiro de 2023, os usuários passarão a não auferir integralmente os subsídios referentes ao pagamento pelo uso do sistema de distribuição de energia elétrica. Mas que também prevê que, quem instalar o sistema até 6 de janeiro do próximo ano, garantirá essa isenção até 2045.
“Por isso, este é o ano da corrida do ouro. Os clientes estão em busca de sistemas e o nosso negócio está crescendo exponencialmente”, resume o outro sócio da Kinsol, Ronaldo Vieira.
Segundo ele, outro fator que eleva as expectativas para o próximo exercício é a tendência de que as tarifas de energia continuem subindo, enquanto os preços dos equipamentos passam a cair.
“Mas a grande incógnita mesmo diz respeito às taxas de juros. Esse ano tivemos grande elevação e quase metade dos clientes adquire o sistema por meio de financiamento. Esperamos que as taxas reduzam a partir do ano que vem. Assim, o setor terá mais um incentivo. Além disso, já passamos da fase em que o consumidor precisava conhecer a energia solar. Hoje já atendemos a demanda por uma tecnologia já comprovada”, conclui.
Ouça a rádio de Minas