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Kiwi Superfoods amplia operações em BH

Kiwi Superfoods amplia operações em BH
Estamos preparando a entrada em Madri, revela Rodrigues | Crédito: DIVULGAÇÃO/KIWI SUPERFOODS

Apostando em uma tendência que já crescia antes e deve tomar ainda maior impulso no pós-pandemia – a alimentação saudável -, a rede Kiwi Superfoods inaugura mais duas unidades na Capital, somando seis lojas em Belo Horizonte. Dessa vez os pontos escolhidos foram o Boulevard Shopping, na região Leste, e o Jockey Club, na região Centro-Sul.

De acordo com o fundador e CEO da Kiwi Superfoods, Dimitri Rodrigues, com isso a marca chega a 20 unidades espalhadas por cinco estados do Brasil. Criada em Belo Horizonte, a Kiwi ainda prevê inaugurar em 2020 lojas em Brasília (DF), Fortaleza (CE), Varginha (Sul de Minas) e Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH). O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 150 mil. Cada loja abriga entre 15 e 20 colaboradores.

“A pandemia foi um susto. Ninguém colocou no planejamento estratégico uma bomba dessas. Nossa primeira atitude foi reunir todo mundo e reduzir o tamanho da empresa, revendo contratos e ajustando salários, sem mandar ninguém embora, e ficar ainda mais próximos dos franqueados. Temos um conselho de franqueados trimestral que agora é mensal. Buscamos também aliviar o caixa deles. Foi um momento de muita união. A Covid-19 mudou os valores das pessoas, inclusive na perspectiva de se alimentar melhor. O que vendemos é um estilo de vida. Surpreendentemente batemos o recorde de interessados e que, agora, estão inaugurando as lojas. Possivelmente teremos mais duas lojas em Belo Horizonte em breve”, afirma Rodrigues.

Homologação de fornecedores – Os dois novos restaurantes atenderão dentro do modelo completo da Kiwi, com buffets para café da manhã, almoço, chá da tarde, comida japonesa e drink bar. Fazem parte do cardápio sucos, saladas, tapiocas, omeletes de clara, sanduíches e cremes de açaí.

Para garantir para os consumidores produtos de qualidade em qualquer lugar do Brasil, a marca trabalha com a homologação de fornecedores e as manipulações são reduzidas ao máximo e se restringindo ao interior das lojas.

“Desenvolvemos fornecedores locais. A logística refrigerada é muito difícil em um país como o nosso. Para produtos mais sensíveis, homologamos a receita. Encaixamos o cardápio para que tudo possa ser produzido dentro da loja. Quanto à regionalização do cardápio, ela é fundamental para atender a demanda do cliente. A nossa loja dentro de uma academia, por exemplo, tem uma demanda completamente diferente da de uma loja de rua”, pontua o empresário.

Internacionalização O plano de expansão da marca teve um início concêntrico, partindo de Belo Horizonte para as cidades da região Sudeste. O segundo passo foi em direção ao Sul do País, com abertura na capital do Paraná, Curitiba. E a agora, com a loja de Fortaleza, tem o Nordeste.

No atual momento, o interesse é por cidades com mais de 100 mil habitantes. Ao mesmo tempo, embora a operação tenha sido paralisada em virtude da pandemia, a Kiwi se prepara para atravessar o Oceano Atlântico e desembarcar em Madri, a capital da Espanha.

Para o franqueador, a peça fundamental para que tudo isso dê certo é o seu parceiro que lida diretamente com o consumidor: o franqueado. “No começo eu achava que era suficiente capital e gestão. Hoje sei que temos que entender se a pessoa é conectada com o nosso propósito, nossa alma. É uma avaliação mais profunda. Poderia ter mais de 100 lojas se dissesse sim para todo mundo que se interessa, mas temos uma responsabilidade muito grande com os clientes e todos os parceiros, então eles têm que ser bons”, pontua o CEO da Kiwi Superfoods.

5àsec prevê saltar de 23 para 37 lojas em MG

Temos opção a partir de R$ 80 mil, diz Alex Quezada | Crédito: Daniel Barreto

Considerado um serviço essencial, as lavanderias estão encontrando um espaço especial nos planos de reconstrução da economia no pós-pandemia: o de garantir a qualidade da higiene feita nos enxovais de tecido de casas e empresas.

Essa necessidade ajuda a explicar o novo modelo de negócios da 5àsec, uma das maiores redes de lavanderias no mundo, e seu forte plano de expansão. Em Minas Gerais, a marca pretende passar de 23 para 37 unidades até o fim do ano que vem. Esse novo ciclo de expansão vai se concentrar na Capital e sua região metropolitana. As primeiras quatro inaugurações já estão marcadas para janeiro próximo.

Segundo o diretor de Novos Negócios e Expansão da 5àsec, Alex Quezada, o número atual de unidades em funcionamento no Brasil é de 422 unidades. “Lançamos um modelo mais enxuto, com investimento médio de R$ 80 mil. Mapeamos, somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), 18 oportunidades. Nossa meta são 15. Hoje, temos 60% dos usuários das classes A e B. Para franqueados, buscamos pessoas focadas na parte de atendimento e comercial. O operacional é mais fácil porque é seguir processos”, explica Quezada.

Além das pessoas físicas, as unidades estão habilitadas para atender empresas como restaurantes, hotéis e outras que tenham uniformes para lavar, por exemplo. Daí a necessidade de o franqueado ter habilidades no atendimento e no comercial.

Seguindo protocolos – “Até aqui, enquanto consumidores, nos preocupávamos com a limpeza de uma determinada maneira. Agora, com a pandemia, essa relação mudou. Conseguir provar para os clientes que a higiene foi realizada dentro dos protocolos será um diferencial para empresas de diferentes segmentos. Isso abre um mercado muito grande de oportunidades. Já tínhamos serviços bactericidas e de higienização e estamos aumentando o leque desses produtos. Usamos produtos certificados. A auditoria garante que os processos sejam os mesmos em todas as unidades”, pontua.

Além da RMBH, a 5àsec prospecta oportunidades também nas cidades de Governador Valadares (Vale do Rio Doce) e Juiz de Fora (Zona da Mata). Hoje, Minas Gerais representa 6,3% do faturamento total da rede, com 23 unidades instaladas, e é o terceiro estado atrás de São Paulo e Paraná. Com as novas unidades, a projeção é aumentar a representatividade para 8,5%, levando o Estado para a segunda posição entre todos os estados do Brasil até o final de 2022.

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