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Laces and Hair vai abrir unidade em Belo Horizonte

Laces and Hair vai abrir unidade em Belo Horizonte
Empreendimento, o primeiro fora de São Paulo, está instalado em uma casa de três andares com área de 230 metros quadrados/ Foto: Leca Novo/Divulgação

Considerado o primeiro Hair Spa do País, o Laces and Hair ganha a sua primeira unidade em Belo Horizonte no dia 4 de setembro, também a primeira fora de São Paulo, onde já tem cinco lojas. Na capital mineira, o espaço de 230 m² em uma casa de três andares no bairro Lourdes, foi batizado de Terraço Laces e demandou o investimento de R$ 2,3 milhões.

Mesmo sem intenção de franquear, a marca planeja expandir os seus negócios, abrindo novas unidades no ano que vem em Campinas e Indianópolis, em São Paulo, e em Brasília ou Goiânia. Há ainda o projeto de internacionalizar, levando uma unidade para os Estados Unidos entre os anos de 2020 e 2021.

A escolha por Minas como segunda praça não se deu apenas pelo fato de os clientes de BH e região representarem de R$ 600 mil a 700 mil de faturamento por ano nas unidades de São Paulo. Mas tem a ver também com afinidade.

“Há uma sinergia. Além do bom volume de clientes mineiros que já frequentavam o Laces em São Paulo, a gente sempre sentiu uma recepção muito calorosa em BH, muito amigável. E a empresa é uma grande família, a gente preza muito por essas relações, sempre fomos muito acolhidos aí e muito bem recebidos. Foi o que nos encantou e nos encorajou a abrir a sexta unidade em Minas”, conta o diretor comercial do Laces, Itamar Cechetto.

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Além das unidades, a marca tem também a sua fábrica de cosméticos orgânicos de forma pioneira desde 2008 em Curitiba, e um centro de formação em São Paulo, mantendo o controle de toda a sua cadeia produtiva.

“Temos o que chamamos de ecossistema próprio de beleza. Desde a escolha da matéria-prima, a fabricação dos produtos até quando os levamos para a nossa academia para capacitar os profissionais a trabalharem com eles, e depois, então, para as nossas lojas próprias”, explica.

Para realizar a capacitação dos profissionais em BH, foi alugado o andar de um prédio durante quatro meses, onde mais de 90 pessoas foram entrevistadas. Foram aprovados 19 profissionais para os processos envolvendo os cabelos, os quais 16 foram contratados.

Professores e conteúdo do centro de formação foram trazidos para a capital mineira, para viabilizar esta capacitação e treinamento, e os profissionais de BH também realizaram estágios de cerca de dois meses nas unidades de São Paulo, de onde também foram trazidos oito profissionais para atuar aqui.

“Uma coisa que é comum em salões de beleza é pegar colaboradores de outros salões, mas nós adotamos o chamado comércio justo, não pegamos nenhum profissional de outros salões”, explica. Além dos profissionais de cabelos, também foram contratados colaboradores de outras áreas como massagistas e manicures, somando cerca de 35 profissionais no Terraço Laces.

Considerando que a marca tem o equivalente a um mês de faturamento em São Paulo só com os clientes de BH, a expectativa é atender entre 800 e 1.000 clientes por mês na nova unidade. Em 2019, o mercado mineiro deve representar cerca de 20% do faturamento total da rede.

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História – Criada pela cosmetóloga e tricologista Cris Dios em 1987, o Laces and Hair foca mais na saúde dos cabelos do que no designer, embora ofereça também os serviços convencionais de um salão de beleza.

“Aproximadamente 90% dos serviços feitos em um salão comercial são de designer e 10%, de tratamento. O Laces é o contrário, é 90% de tratamento e 10% de designer, e é como pretende atuar também em BH. Podemos dizer que é a segunda despesa do cabelo da mulher, sendo a primeira, a dos salões que já cuidam do designer. Mas a grande essência do nosso negócio é cuidar da saúde do cabelo para a beleza ser uma consequência”, explica Cechetto.

Outro diferencial é a curadoria da matéria-prima e cosméticos próprios essencialmente focados na saúde dos cabelos, como a coloração a base de plantas coletadas na Índia, por exemplo, e beneficiadas na França, para colorirem os cabelos, inclusive os fios brancos, utilizando folhas, flores, frutos ou raiz. “Isso é um nicho. Significa que mesmo uma mulher que tem problema de alergia ou uma gestante pode colorir os cabelos”, comenta. Para a criação dos cosméticos são utilizadas matérias-primas orgânicas certificadas, naturais e também convencionais.

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