Livro alerta sobre os perigos das telas para crianças e adolescentes

Escrito pelo CEO e Cofundador da EquilibriOn, Bruno Gurgel; o Cofundador da EquilibriOn, Erick Melo; a psicóloga Juliana Orrico e a psicopedagoga Priscila Assis; o livro “O Impacto das Telas na Vida das Crianças e Adolescentes” traz uma profunda discussão sobre como no mundo cada vez mais conectado, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets, está alterando a dinâmica das famílias e impactando o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
“Não demonizamos a tecnologia. Ela existe e está no nosso dia a dia, o ponto é como a gente se adapta a ela de uma forma segura e saudável. Temos que buscar um uso propositivo da tecnologia. Cada vez que usamos, temos que ter um propósito. Pode até ser para se distrair, mas tem que ser uma escolha consciente e que leve em conta por quanto tempo”, explica Gurgel.
O desejo de falar sobre o tema veio da própria história, já que ambos são assumidamente ex-viciados em telas. E também do trabalho que fazem na EquilibriOn, empresa dedicada à conscientização sobre o uso equilibrado da tecnologia, buscando ajudar pessoas e empresas a adotarem práticas que priorizem o bem-estar. Atuando como agente de mudança, a empresa oferece ferramentas práticas e estratégias eficazes para promover o equilíbrio e o bem-estar em todas as esferas da vida – pessoal, profissional e familiar.

“Começamos a trabalhar no livro bem antes da promulgação da lei que proíbe os celulares nas escolas. Sou pai de duas crianças e a gente precisa ser o exemplo em casa. E como nas turbulências, preciso colocar a máscara primeiro em mim, e depois nelas. Então, eu devo mudar o meu comportamento e conversar todo dia. Nesse sentido, o livro é um guia para pais e educadores. As crianças não têm noção do que as telas trazem, temos que explicar que na rede social o dinheiro é de alguém. Não adianta acharmos que vamos blindar a nossa família”, avalia Melo.
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A entrada em vigor da Lei 15.100/25, que proíbe alunos de usarem telefone celular e outros aparelhos eletrônicos portáteis em escolas públicas e particulares, inclusive no recreio e intervalo entre as aulas, foi em janeiro deste ano.
Para os autores, a digitalização dos negócios e da vida pessoal acelerada durante o período da pandemia de Covid-19 colocou em xeque o modo como as futuras gerações vão criar seus filhos e como o sistema educacional vai reagir a isso.
“A pandemia acelerou um processo que era inevitável. A hiper personalização leva as pessoas a ver coisas diferentes o tempo todo. É uma comunicação instantânea e rasa. Então começou-se a estudar o quão vazia era aquela comunicação. Estudos mundiais já mostram que quanto mais exposta à tela, mais comprometidas as notas escolares da criança até a universidade”, destaca Gurgel.
A obra está disponível nas versões física e digital no site da Amazon e da Editora Europa.
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