Negócios

Livro destaca a importância de “decidir”

Por meio de autoconhecimento, estratégia e mantendo as pessoas certas, é possível fazer desse processo algo leve
Livro destaca a importância de “decidir”
Crédito: Divulgação

“Resolução tomada após julgamento; juízo, sentença”. Assim está definida, de maneira geral, a palavra “decisão” nos dicionários. Gestores e empreendedores, porém, têm na “decisão” algo muito mais profundo, que pode alterar a vida de muitas pessoas e determinar a perenidade ou finitude de um negócio. Decidir não é só escolher, mas também abrir mão e chamar para si uma responsabilidade que, muitas vezes, poderia ser compartilhada.

Diante desse cenário, o consultor, treinador comportamental e cofundador da Mais Foco Desenvolvimento Técnico e Humano, Valvimar Bastos, decidiu aproveitar os mais de 20 anos de experiência no mundo corporativo para escrever o livro “O Poder da Decisão”, com lançamento previsto para 17 de dezembro.

A obra, segundo o autor, quer ajudar as pessoas que têm dificuldade para tomar decisões a respeito da carreira e os empreendedores que têm medo de assumir riscos.

“As pessoas têm muitos sonhos e iniciativas e poucas ‘acabativas’. Tomar uma decisão nunca é fácil por incluir renúncias e riscos. Por meio de autoconhecimento, estratégia, metodologias e mantendo por perto as pessoas certas, porém, é possível fazer desse processo algo leve e assertivo”, afirma Bastos.

Três pilares são listados como fundamentais para uma tomada de decisão bem realizada: visão clara, que diz respeito aonde a empresa está e onde quer chegar. Quais são os objetivos e metas no curto, médio e longo prazos. O segundo pilar é ter uma fé inabalável, que significa onde o gestor coloca a sua esperança, em que confia para que avance com pouco medo. Lembrando que esse é um sentimento necessário, mas tem que ser menor que a coragem. E, por fim, ter as pessoas certas ao lado. Avaliar constantemente o nível dos relacionamentos.

Para ele, a pandemia trouxe duas novas angústias para os tomadores de decisão: a necessidade de levar leveza para o ambiente de trabalho, cuidando da segurança psicológica de toda a equipe, sendo necessário, muitas vezes, adequar o modelo de negócio e o modelo de gestão. E, outra angústia, o conflito de gerações. Pela primeira vez cinco gerações estão convivendo dentro das empresas. Tudo isso já alterou e deve modificar ainda mais a rotina dos profissionais de recursos humanos.

“O RH ainda não se encontrou. Vejo muitas empresas que têm só DP (departamento de pessoal) e não um departamento de recursos humanos. O caminho é promover autoconsciência em todos os empregados. Quanto mais protagonista e autônomo ele for, maior a cultura da autogestão. Precisamos fomentar a cultura do cuidado, principalmente, da segurança psicológica, abrir espaço para escuta, ter conversas difíceis. É isso que vai aumentar a produtividade, os resultados. Diminuir o turnover e o absenteísmo”, destaca o escritor.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas