M.A. Eventos e Treinamentos prevê faturar R$ 1,2 milhão
No auge do crescimento econômico vivido pelo Brasil na década passada, uma reclamação recorrente dos empresários era a falta de mão de obra qualificada. Em meio a crise econômica, que já ameaça entrar pelo quinto ano consecutivo comprometendo o emprego de quase 14 milhões de pessoas, a reclamação dos empresários pouco mudou. Apesar do enorme contingente de trabalhadores disponível, a qualificação continua sendo um gargalo e vagas continuam em aberto mesmo com tanta gente desempregada.
É nesse cenário que surge a M.A. Eventos e Treinamentos, presidida pelo empresário Henrique Marcos. A empresa surgiu da própria necessidade de fazer treinamentos que, via de regra, não acontecem no Estado. A empresa já gera cerca de 30 empregos diretos e indiretos e estima faturar R$ 1,2 milhão nos primeiros 12 meses.
“Eu queria me capacitar, mas tinha que viajar para fazer os cursos que me interessavam. Belo Horizonte é uma das principais cidades do País e tem uma demanda muito grande que não é atendida. É assim que surge a M.A. Ficamos um ano e meio trabalhando no projeto até lançar a empresa”, explica Marcos.
Para o executivo, o importante não é apenas dar acesso a nomes reconhecidos nacionalmente mas, especialmente, fazer isso com custos acessíveis para os clientes. A formatação de treinamentos e eventos customizados é outra opção.
A falta mão de obra qualificada tem impacto direto na produtividade. O Brasil está perdendo competitividade no mercado global. Segundo o Fórum Econômico Mundial, no período 2016/2017 o Brasil caiu 33 posições na colocação geral de 2012 até 2017 e encontra-se em 81º lugar.
“Vivemos um período de grande insegurança e isso faz com que muitos empreendedores paralisem os investimentos. Entendemos o contrário. É hora de se preparar. As pessoas precisam de motivação para sair da crise. Tudo começa na reforma da mentalidade. Se você se tornar uma pessoa melhor, o País também segue melhor”, pontua o empresário.
O primeiro evento promovido pela M.A. aconteceu em setembro e reuniu cerca de 300 pessoas. Além do custo acessível, a empresa promete valorizar as “pratas da casa” e preparar novos nomes para o mercado de treinamento e capacitação. “Além disso, temos muitos talentos ainda desconhecidos que precisamos revelar não só para Belo Horizonte, mas para o mundo”, completa.
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