Maria Brasileira amplia presença em MG

Sem se abalar com os maus ventos da economia nacional, a Maria Brasileira, rede dedicada aos cuidados domésticos, hoje faz parte de um seleto grupo com quase 400 unidades e presença em 329 municípios.
Em Minas Gerais, de acordo com o CEO da Maria Brasileira, Felipe Buranello, já são 38 unidades franqueadas, inclusive a primeira da marca, que já completou oito anos de existência em Belo Horizonte. Hoje, o Estado ocupa a terceira posição no ranking de unidades e a tendência é que até o fim do ano que vem suba para a segunda, atrás apenas de São Paulo.
As mais recentes inaugurações em Minas foram em Vespasiano e Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); e na região Nordeste da Capital, no bairro Cidade Nova. E em fase de implantação, Araguari, no Triângulo Mineiro.
“Minas Gerais tem muita importância não só por ter sido a nossa primeira unidade franqueada, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, mas, principalmente, pelo potencial de todo o Estado. Durante a pandemia fortalecemos o nosso modelo voltado para cidades acima de 50 mil habitantes e isso é muito sinérgico com o perfil de cidades mineiras”, explica Buranello.
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O modelo home based – lançado em 2019 – apresentou crescimento de 50%, quando comparado o primeiro semestre de 2021 com igual período de 2020, e 12% de aumento em negócios instalados em cidades pequenas, de até 50 mil habitantes. Até o final do ano, a rede espera chegar a 420 unidades, com um faturamento de R$ 105 milhões, ante R$ 80 milhões em 2020. E, para o final do próximo ano, quebrar a barreira das 500 unidades em operação. O investimento inicial fica entre R$ 32 mil e R$ 69 mil a depender do modelo escolhido.
“A pandemia pegou a todos de surpresa e a primeira palavra ouvida foi ‘caos’. Uma vantagem do nosso setor foi ser considerado um serviço essencial. Apesar de não poder abrir as lojas, podíamos continuar oferecendo o serviço pela internet e outros meios. Nesse momento, informações corretas e assertividade na comunicação foram essenciais. Fizemos um grande trabalho de apoio ao franqueado, abrimos mão de taxas e utilizamos a rede no que ela tem de melhor, que é a troca de experiência, procurando soluções para problemas em comum”, relembra o empresário.
O lançamento de novos serviços como a sanitização de ambientes também ajudou na recomposição das inevitáveis perdas do primeiro trimestre de 2020. O novo serviço foi rapidamente aceito não apenas pelas residências, mas atraiu um público de clientes corporativos menos frequentes como escritórios, comércios e consultórios; e outros praticamente inéditos como supermercados e até igrejas. Em alguns momentos o público corporativo chegou a ser maior que o residencial.
Na lista de fatores que explicam o crescimento de 40% em número de franqueados ao longo do ano passado, está incluída a manutenção dos investimentos. Apesar de ainda descartar a internacionalização da marca, a rede vem passando por um curioso fenômeno de aquisição da franquia por brasileiros que estão morando fora.
“Posso dizer que, de maneira ousada, não paralisamos nossos investimentos. Tudo o que estava planejado para 2020 foi mantido e a prova disso é que enquanto o desemprego disparava no País, aumentamos nossa equipe interna em 36%. Por outro lado, brasileiros que moram em outros países estão adquirindo unidades para serem gerenciadas por parentes ou amigos aqui. Com a desvalorização do real o investimento se tornou ainda mais atrativo e garante uma geração de renda permanente inclusive para aqueles que pretendem voltar e já terão um negócio em pleno funcionamento”, destaca o CEO da Maria Brasileira.
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