Maxbot usa Inteligência Artificial para melhorar atendimento ao cliente

Aprovada no programa Hub MG Gov da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), a Maxbot – plataforma omnichannel especializada em otimizar o atendimento ao cliente – acaba de conquistar um investimento de R$ 2 milhões para implementar novas funcionalidades de Inteligência Artificial (IA) e desenvolver um CRM (Customer Relationship Management).
O investimento será exclusivamente destinado ao desenvolvimento do produto, conforme as diretrizes do programa. Com isso, a empresa planeja expandir significativamente suas capacidades tecnológicas, integrando novas funcionalidades baseadas em IA.
De acordo com o CEO da Maxbot, Rômulo Balga, a empresa atendeu a uma demanda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), que busca uma interface inteligente para facilitar a comunicação com as 853 prefeituras mineiras.
O Hub MG Gov disponibilizou um orçamento total de R$ 40 milhões. “O governo abriu um edital com 246 desafios para startups vindos de diferentes órgãos da administração. O órgão precisava aceitar a startup, então fizemos uma série de reuniões com a Sedese e outros dois órgãos, até que ficou decidido pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Depois veio toda a etapa do projeto que foi encaminhado para a banca da Fapemig”, explica Balga.
A solução inclui a Inteligência Artificial para automatizar respostas a questões simples, com uma instalação pouco complicada e que é intuitiva no atendimento ao cliente, liberando servidores públicos para tarefas mais complexas.
Ele ressalta que o desafio da Sedese é fazer o atendimento dos municípios mineiros. Balga observa que a secretaria tem 22 diretorias, o que confere uma grande complexidade à gestão. “Nós facilitamos o acesso simultâneo. Vamos trabalhar um modo de help desk. As demandas têm um caminho interno e a Inteligência Artificial é fundamental para fazer um primeiro filtro e determinar se a demanda vai para um atendimento humano ou não”, diz.
O CEO da Maxbot frisa que pensamento é sempre na satisfação do usuário final, o cliente do nosso cliente, no caso, a Sedese. “A propriedade da solução é da Maxbot. Depois do projeto, a gente tem que ceder a solução para o governo por 24 meses”, destaca.
A solução será integrada ao portfólio da Maxbot, com sede em Viçosa, na Zona da Mata. Hoje, são, aproximadamente, 400 clientes espalhados por todo o Brasil. A plataforma, que utiliza a API oficial do WhatsApp. O plano de internacionalização deve ganhar tração a partir de 2026.
“Essa é uma demanda que os nossos clientes já solicitavam junto com um CRM. Então esse projeto fortalece a plataforma como um todo, inclusive para uma futura internacionalização. Estamos nos capacitando. A plataforma já está em espanhol e inglês. Um grande desafio são os sistemas de pagamento e tributário que muda em cada país. Devemos começar pela América Latina pelo uso comum do whatsapp”, completa o CEO da Maxbot.
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