MedicMais expande a 81 clínicas em um ano e meio de funcionamento

Concentrar o atendimento médico, odontológico e exames em um mesmo local, oferecendo diversas formas de pagamento, fez com que a MedicMais, nascida em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, se popularizasse especialmente entre a classe média, que, devido à crise, perdeu condições de arcar com os custos altos de um plano de saúde. No período de um ano e meio, a empresa saltou de uma clínica no interior de Minas para 81 em todo o País, e a meta é chegar a 300 unidades nos próximos três anos.
Criada com o objetivo de franquear, a empresa deve inaugurar mais 50 unidades no Brasil ainda neste ano. Minas conta atualmente com quatro unidades, localizadas em Patos de Minas, Patrocínio, Uberlândia e São João del-Rei, e até dezembro devem ser abertas mais duas unidades em Belo Horizonte e outras em Uberaba, Itajubá e Divinópolis.
“Atendemos da classe B à D, mas nosso principal cliente é a classe média, sendo que 85% dos nossos pacientes são mulheres, que se preocupam mais com a saúde, buscam prevenção e, inclusive, introduzem o marido e o filho ao atendimento. O diferencial é que o paciente não precisa pagar uma mensalidade ou arcar com o custo oneroso de um plano de saúde, temos várias condições de pagamento para facilitar o acesso, inclusive, trabalhamos com carnês. É como se fosse um shopping da saúde”, explica o fundador da empresa, Thiago Alves.
Cerca de 90% das intercorrências de saúde que chegam às clínicas da MedicMais são resolvidas ali mesmo, sem a necessidade de outros deslocamentos. Os demais 10% são casos de internação ou pronto-atendimento, nos quais os pacientes são encaminhados a hospitais.
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“Isso facilita o acesso à saúde para o paciente, é mais cômodo estar em uma clínica e resolver o problema ali mesmo, até porque, no atual cenário econômico, esse modelo de ir de clínica em clínica para fazer exames, voltar para entregar o resultado, não é mais propício. Unimos médicos, dentistas e exames, além de terapeutas como fonoaudiólogos, nutricionistas e psicológicos”, explica Alves.
Cada unidade emprega em média 10 funcionários diretos, fora os profissionais da saúde, que são em torno de 10 a 15 médicos, cinco dentistas e quatro terapeutas.
Formatos – Os modelos de negócios contam com o formato de unidade Slim, que demanda um investimento a partir de R$ 205 mil, considerando já a taxa de franquia, capital de giro e instalação; a unidade Standard, que tem o custo de R$ 345 mil; a unidade Premium, no valor de R$ 450 mil; e a unidade Superpremium, que exige investimento a partir de R$ 650 mil. A estrutura das clínicas e o número de equipamentos varia de acordo com o modelo adotado.
“É um negócio que tem um intuito social, já que desenvolvemos a empresa para atender a essa população, que ainda tem capacidade de pagamento, mas não consegue mais arcar com um plano de saúde nem quer cair no sistema público e passar muito tempo esperando por uma consulta, afinal, quer manter qualidade de vida. Mas também é um negócio lucrativo, porque tem crescido muito e há demanda”, conclui Alves. A expectativa da empresa é dobrar seu faturamento no ano que vem.
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