Mercado editorial “mira” agenda ESG em 2023
O termo ESG – em inglês, Environmental, Social and Governance – está diretamente relacionado a uma preocupação com três pilares interligados: ambiental, social e governança. Vista por muitas pessoas como uma evolução do debate sobre sustentabilidade, essa agenda ganha cada vez mais notoriedade entre pessoas físicas e jurídicas. No setor editorial, não é diferente. Há diversas obras literárias e científicas que se debruçam sobre essa urgência, considerando suas mais variadas nuances, incluindo pautas sobre diversidade, proteção do meio ambiente, equidade no mercado de trabalho, avanço econômico com responsabilidade, entre outros aspectos.
O ano de 2023 trará essa agenda ainda mais à tona. De 30/11 a 12/12, a COP28 – realização anual encabeçada pela ONU, que joga luz sobre as urgências globais relacionadas ao meio ambiente – terá sede nos Emirados Árabes Unidos, destino conhecido por seu protagonismo na indústria de Oil & Gas. O mercado de combustível fóssil é universalmente conhecido pela quantidade de passivos ambientais que gera. Ou seja, a próxima COP certamente vai sublinhar esse capítulo.
Pesquisas também ressaltam a relevância crescente desse debate. A Bloomberg estima que a agenda ESG vá atrair US$ 53 trilhões em investimentos em 2025. De acordo com um levantamento da EY, intitulado “Future Consumer Index 2021”, 61% dos consumidores brasileiros passaram a observar os valores praticados pelas companhias das quais pretendem consumir algo. A sociedade civil observa o comprometimento público e privado com o ESG sob diversos prismas e perspectivas.
Fundada em 2021, a Editora Serena conta com diversos títulos dirigidos ao tema ESG, ciente da importância que uma leitura embasada sobre o assunto só tem a aprimorar as ações futuras a serem desenvolvidas para um mundo melhor e mais longevo. A casa editorial elenca obras para começar o ano de 2023 afiado com o que há de mais contemporâneo na agenda.
“Olhos que escutam” é mais que uma biografia: é um forte e emocionante relato da vida do digital influencer Alex Alves Júnior. O livro transporta o leitor para o mundo do silêncio, onde as palavras são vistas e sentidas, mas nunca escutadas. Alex é um jovem deficiente auditivo que superou a indiferença, o egoísmo e o desumano bullying que o perseguiu desde a infância. O autor aborda de forma serena a dor emocional e mental que o trancafiou, por vezes, no cárcere da exclusão. Uma reflexão sobre atos e preconceitos.
Escrito por Celso Cisto e ilustrado por Maurício Negro, o infantil “Africanear!” oferece exuberantes recontos de cinco regiões diferentes do continente africano. Os textos atestam, em alta voz, que a África não é um país. Esse vasto e diversificado continente abarca em seu imenso ventre narrativas transmitidas oralmente que, ao sabor do vento, movem-se de boca em boca num infindável manancial. Os contos mostram a interação entre o universo humano e o natural, explicando a origem de costumes e de tradições de diversos povos africanos, destacando também a fauna e a flora do continente.
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