Mercado livreiro começa 2021 em ritmo de crescimento

O ano de 2020 foi marcado por diversas renovações e inovações no setor editorial para minimizar os impactos da pandemia de Covid 19. Mas, além disso, pôde se notar que o brasileiro reencontrou no livro o entretenimento necessário para enfrentar o isolamento social. A boa notícia é que esse cenário otimista se mantém no começo de 2021.
O 1º Painel do Varejo de Livros no Brasil de 2021 realizado pela Nielsen Book e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) registra um aumento de 19,3% em volume e 14,1% em valores se comparado com os dados do ano anterior. Em números reais, o primeiro período de 2021 mostra movimento de 4,27 milhões de livros vendidos, com um faturamento de R$ 206,34 milhões.
Segundo o gestor da divisão Nielsen Bookscan, Ismael Borges, foi um período com forte elevação da presença de títulos de ficção, ao passo que chama a atenção a diminuição da comercialização de títulos didáticos.
“Tal fenômeno eleva o percentual de desconto e puxa o preço para baixo. O adiamento do início das aulas para a segunda quinzena de fevereiro, junto com as questões de segurança, pode ser considerado como fatores de grande relevância para esta queda.”
O presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, afirma que este primeiro resultado de 2021 mostra a vitalidade da leitura, “e é papel fundamental da indústria continuar a estimular a valorização do livro na sociedade.”
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