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Meta da É Seguro é fechar 2021 com 350 unidades franqueadas no País

Meta da É Seguro é fechar 2021 com 350 unidades franqueadas no País
Crédito: Reprodução

Eles não são uma ideia tipicamente brasileira, mas se adaptaram facilmente a uma realidade de inflação alta e instabilidade política e econômica. Os consórcios, surgidos na década de 1960, tinham como principal objetivo facilitar o crédito ao consumidor. A ideia do consórcio no Brasil é reunir pessoas com o mesmo objetivo, formar uma poupança e adquirir um bem.

Diante da tragédia sanitária e econômica desencadeada pela pandemia, em 2020, eles voltaram a brilhar como uma chance do brasileiro poupar e adquirir bens que necessita e deseja. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), as vendas no setor cresceram 33,4% no primeiro trimestre de 2021, comparado com o mesmo período do ano passado.

De acordo com o gerente-executivo de crédito e financiamento da É Seguro, Jhota Júnior, os negócios foram impulsionados especialmente pelas vantagens que as empresas e bancos oferecem aos clientes que não precisam do bem imediatamente. Parcelas que se enquadram no orçamento mensal, prazos de pagamentos mais longos, isenção de taxas de juros, além de não ser necessário dar entrada no momento da aquisição, são os principais atrativos para o consumidor.

“O consórcio se tornou um item equiparável aos principais produtos de investimento. O consórcio se manteve estável na primeira fase da pandemia, no primeiro semestre de 2020. No segundo semestre, houve um aumento de 21%. E agora, de janeiro pra cá, especificamente em Minas, onde tivemos um aumento de unidades da rede, foram 25% de crescimento no segmento. Antes a carteira de empréstimo consignado era a principal para o franqueado. Hoje o consórcio está empatando, principalmente nos segmentos de auto e serviços”, explica Jhota Júnior.

Para ele, o brasileiro não é habituado a poupar por razões históricas, e o objetivo claro do consórcio – a aquisição de uma casa ou veículo, por exemplo – ajuda o cumprimento da meta. E assim, empurrado pela crise e consequente diminuição da renda média, o modelo tem alcançado classes sociais mais baixas da população.

“O consórcio está chegando, inclusive, às classes econômicas mais baixas, com prazos alongados e prestações com valores mais baixos. O consórcio disciplina porque existe um contrato assinado. Percebemos aderência às cartas de crédito mais curtas”, pontua.

Se os clientes apareceram de um lado, os empreendedores apareceram de outro, se candidatando a franqueados da É Seguro. Em 2020, foram inauguradas 10 unidades, fechando o ano com 232. Agora, já são 255 em pleno funcionamento e a meta é fechar 2021 com 350 unidades. O investimento médio para uma unidade home based é de R$ 10 mil. Já as unidades com ponto comercial o investimento é de R$ 30 mil.

“Entre junho e julho, experimentamos um crescimento expressivo da rede. Percebemos que as pessoas estavam indo para o empreendedorismo. Então abrimos o funil para candidatos para receber os perfis mais variados que estavam chegando. No primeiro momento era uma estratégia de experimentar e prevíamos um aumento da 3% rede. Fomos surpreendidos com 15%. Isso intensifica nosso trabalho interno, com a capacitação desses novos franqueados. Saltamos de sete para 10 segmentos. Em Minas Gerais, mais que dobramos, passando de 13 para 27 unidades. Em Belo Horizonte, já são três franquias em funcionamento e duas em negociação”, destaca o gerente-executivo de crédito e financiamento da rede É Seguro.

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