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Minas gera 102,8 mil postos em sete meses

Minas gera 102,8 mil postos em sete meses
Crédito: Nacho Doce/Reuters

Minas Gerais registrou saldo positivo na geração de empregos formais em julho. Ao todo, a diferença entre as contratações e demissões no Estado foi positiva em 10,3 mil vagas. No acumulado do ano até julho, o Estado gerou 102,8 mil postos de trabalhos, já descontando as demissões do intervalo, 47% a mais que nos mesmos meses de 2017, quando o saldo foi de 69,9 mil empregos.

No Estado, os setores que mais alavancaram o saldo do emprego formal nos sete meses deste ano foram a agropecuária e o setor de serviços, mas a construção civil e a indústria da transformação também tiveram resultado positivo. Por outro lado, o comércio de Minas foi o único segmento que cortou postos de trabalho no período. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Entre janeiro e julho, ao todo, foram admitidas 1,060 milhão pessoas em todo o Estado contra 957,8 mil demissões, gerando um saldo de 102,8 mil postos de trabalho. Só na agropecuária foram geradas 44,9 mil vagas, já descontando as demissões do intervalo. No mesmo período de 2017, o setor havia gerado 47,3 mil empregos, 5,1% a mais que neste ano.

O setor de serviços também teve grande contribuição para o saldo positivo do Estado entre janeiro e julho deste ano. No período, o setor admitiu 377,7 mil pessoas e demitiu 346,4 mil trabalhadores, o que resultou em um saldo de 31,2 mil vagas de empregos formais, 118,1% de crescimento em relação ao saldo do segmento nos mesmos meses de 2017 (14,3 mil postos de trabalho).

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Até mesmo a construção civil gerou postos de trabalhos em Minas de janeiro a julho. O saldo do segmento no período ficou positivo em 19,7 mil vagas. Na comparação com iguais meses de 2017, quando o saldo do setor foi de 3,5 mil empregos formais, houve um salto de 462,8%.

A indústria da transformação registrou um saldo de 14 mil empregos formais do começo do ano até julho. No setor, foi a indústria metalúrgica que teve o maior saldo (3,5 mil vagas), seguida pela indústria de alimentos e bebidas, com saldo de 3,4 mil postos de trabalho no período.

Com base nos dados do Caged, de janeiro a julho, a indústria extrativa, importante para a economia estadual, admitiu 6,2 mil pessoas e demitiu 5,7 mil trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 578 vagas de emprego formal. O resultado da atividade ficou 61,4% abaixo do registrado nos mesmos meses de 2017, quando o segmento gerou 1,5 mil posições.

Contramão – A exceção em Minas foi o comércio. O setor registrou saldo negativo de 9 mil vagas entre janeiro e julho, com a admissão de 229,9 mil pessoas e demissão de 238,9 mil trabalhadores. Ainda assim, o resultado foi menos grave do que o déficit de 10 mil vagas eliminadas nos mesmos meses de 2017.

No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho deste ano, o Estado gerou 55,5 mil vagas de emprego formal, já descontando as demissões. No período anterior, que se encerrou em julho de 2017, Minas tinha um déficit de 28,9 mil postos de trabalho eliminados.

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