Minas Import planeja construção de nova sede em Belo Horizonte

A Minas Import, empresa do grupo HPF Surgical, especializada na prestação de serviços na área de manutenção preventiva e corretiva, está com um projeto de construção de uma nova unidade em Belo Horizonte. O investimento total previsto para o empreendimento é de R$ 5 milhões.

O fundador e diretor-geral da HPF Surgical, Herbert Portugal Freire, diz que o projeto prevê a construção de um prédio de nove andares, parte deles destinada à estrutura da Minas Import. Ele revela que o investimento para essa estrutura física predial é de quase R$ 1 milhão.

O local escolhido para receber essa nova unidade, segundo Freire, está localizado na rua Niquelina, a 100 metros da avenida do Contorno e muito próximo da área hospitalar.

O diretor da HPF Surgical ressalta que já foi realizada a demolição do imóvel que estava anteriormente no local e que a empresa está apenas aguardando a aprovação por parte da prefeitura para dar início às obras.

“Nós estamos esperando o ‘ok’ da aprovação do projeto arquitetônico, e assim que sair, no máximo em 30 dias começamos a construção”, afirma.

Segundo Freire, a previsão é de que o prédio fique pronto, por completo, até o princípio de 2025. Mas a parte térrea reservada às atividades da Minas Import será inaugurada no segundo semestre de 2024.

A Minas Import, além de prestar serviços na área de manutenção preventiva e corretiva, também atua no controle dos registros da HPF Surgical junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e na produção de itens de proteção para a área cirúrgica.

Dentre os produtos fabricados por ela estão aqueles da linha “Protect”: Protect-Cam, Protect-Mic, Protect-E, Protect-Cison, Protect-Gamma e Protect-Funnel. Este último é o mais recente e sua utilização facilita a colocação dos implantes de silicone, tanto mamários, quanto glúteos, no corpo de pacientes, através de pequenas incisões (técnica No-touch).

Grupo HPF Surgical

A empresa do setor de equipamentos médicos para cirurgias, HPF Surgical, também está com planos para o lançamento, nos próximos meses, de um clipe de polímero com sistema de trava de segurança. O clipe é muito indicado para uso nas cirurgias minimamente invasivas na urologia.

A empresa também conta com uma série de produtos que estão sendo analisados e negociados com parceiros. É o que revela o diretor-geral do grupo.

Freire ainda disse que a empresa está aguardando aprovação da Anvisa para a utilização do renuvion, um equipamento de plasma que tem sido utilizado no mundo inteiro por cirurgiões plásticos e por dermatologistas para fazer retração de pele e tratamento da flacidez.

Lançaram novas peças de mão, específicas para uso externo, no rosto, no pescoço e nós nesse momento estamos esperando a Anvisa que, provavelmente nos próximos meses, estará nos entregando essas autorizações”, relata.

Quanto aos planos para os próximos anos, Freire disse que a HPF Surgical está focada em dois planos diferentes. O primeiro é a consolidação de sua posição de liderança no mercado e a segunda seria o lançamento de novas tecnologias para as áreas em que a empresa atua.

A companhia atua nas áreas de cirurgia bariátrica, laparoscópica, acesso vascular guiado e mais recentemente na área da cirurgia plástica. No caso desta última, o grupo está completando seis anos no mercado.

O diretor reforçou ainda a característica da empresa de estar sempre desenvolvendo novos planos. “Nós sempre estamos inquietos com o que estamos fazendo e isso nos impulsiona”, completa.

Ele lembra que, atualmente, a HPF Surgical está investindo em treinamentos de cirurgiões. “Eles estão passando, principalmente, na cirurgia plástica, a usar tecnologias de energia, e eles precisam conhecer muito sobre isto, possibilidades, cuidados etc”, afirma.

O objetivo deste trabalho é se aproximar ainda mais de seus clientes, por meio de suporte com enfermeiras bem treinadas e profissionais técnicos tanto na área técnica quanto na comercial. “O interesse é consolidar nossa posição de liderança”, diz.

Desenvolvimento do mercado de equipamentos médicos

Freire diz que o desenvolvimento de tecnologia no setor tem ocorrido de maneira muito acelerada e intensa nos últimos anos. Ele ainda destaca que esse desenvolvimento no mercado de equipamentos médicos conta com a participação de diversos países, inclusive aqueles que antes não despontavam nessa área. “Essa é a área da gente, esse é o barato da gente, buscar tecnologia, buscar recursos e tudo, e lançar no mercado”, declara.

Quanto ao mercado brasileiro, o diretor do grupo HPF Surgical relata que o Brasil é dividido por duas realidades. Por um lado, o País possui uma linha muito rica, com pessoas que podem pagar por tratamentos e cirurgiões diferenciados. Porém, ele também tem uma população carente, que geralmente não consegue ter acesso a toda essa tecnologia e é dependente do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele conclui que o Brasil possui um grande problema, que é o fato do governo cobrar impostos na área de saúde, mais caro do que aos produtos da linha branca, como geladeira, fogão e máquinas de lavar. “Uma coisa que a gente sente é que as tecnologias mais novas, geralmente, também são as mais caras e elas custam a ser incorporadas nesse sistema de saúde”, completa.