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Minas registra R$ 5,8 milhões em prejuízos com ataques hacker

Neste mês, cinco prefeituras mineiras: Carmópolis de Minas, Serro, Ribeirão Vermelho, Presidente Juscelino e Luz, sofreram invasões digitais por criminosos
Minas registra R$ 5,8 milhões em prejuízos com ataques hacker
Foto: Reprodução Adobe Stock

Nos últimos meses, Minas Gerais tem se tornado alvo recorrente de ataques cibernéticos, que afetaram órgãos públicos e instituições privadas em diferentes regiões do Estado. Em setembro, cinco prefeituras mineiras, Carmópolis de Minas, Serro, Ribeirão Vermelho, Presidente Juscelino e Luz, sofreram invasões em seus sistemas, acumulando um prejuízo conjunto de R$ 5,8 milhões. Pouco antes, dois homens foram presos em Belo Horizonte, suspeitos de integrar um esquema que desviou R$ 107 milhões de um banco, enquanto a Prefeitura de Ribeirão Vermelho teve seu sistema invadido, resultando em um desvio de cerca de R$ 200 mil.

Diante desse cenário alarmante, Belo Horizonte sedia no próximo dia 30 de setembro o Cyber Security Roadshow 2025, iniciativa da TI Safe, empresa referência nacional em cibersegurança de infraestruturas críticas. O evento terá a presença do CEO Marcelo Branquinho, especialista em crimes cibernéticos voltados ao segmento, e de Felipe Coelho Ribeiro, Principal Solutions Engineer da Claroty, empresa global de cibersegurança para ambientes industriais e parceira estratégica da TI Safe.

Com o tema “Como enfrentar os desafios da segurança cibernética em infraestruturas críticas e ambientes OT/IoT diante das ameaças emergentes”, o roadshow reunirá engenheiros de automação, gestores de TI, especialistas em OT, CISOs, CEOs e CTOs para debater os riscos crescentes e apresentar soluções inovadoras para a proteção de ativos industriais e operacionais.

A Claroty levará sua expertise para discutir gestão de exposição e defesa contra os ataques avançados, em um momento em que a cibercriminalidade funciona como um negócio estruturado no modelo de “Crime como Serviço”. Ferramentas de inteligência artificial generativa sem restrições, como WormGPT, FraudGPT e DarkGPT, já são usadas por criminosos para criar códigos maliciosos, burlar sistemas de defesa e sofisticar golpes de phishing, incluindo fraudes com deepfakes de voz e vídeo.

IA defensiva é a resposta

A TI Safe está desenvolvendo a plataforma Safer, um marco estratégico para a cibersegurança no Brasil e na América Latina. Trata-se de uma solução inédita de inteligência artificial voltada exclusivamente à cibersegurança. A plataforma personalizada será lançada em janeiro de 2026 no mercado.

Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, defende que a resposta às novas ameaças precisa ser tão tecnológica quanto os ataques. “Chegamos a um ponto em que não é mais possível enfrentar a inteligência artificial ofensiva apenas com processos tradicionais de segurança. Nossa missão é desenvolver e aplicar IA defensiva, que permita às organizações detectar atividades suspeitas com rapidez, mitigar riscos e preservar a continuidade operacional. A tecnologia sozinha não resolve, mas, aliada à educação e à conscientização, pode ser decisiva na proteção da sociedade”, afirma.

O roadshow, com vagas limitadas, será uma oportunidade para profissionais do setor se atualizarem com especialistas e fortalecerem sua rede de contatos em um ambiente que alia conhecimento técnico e troca de experiências. Inscrições e mais informações podem ser obtidas no e-mail: [email protected].

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