Mineira Gerencianet adquire startup de benefícios flexíveis Eva

O polo de tecnologia de Ouro Preto, na região Central, passa por dias agitados. A Gerencianet, empresa de meios de pagamentos criada há 14 anos, acaba de adquirir a Eva, startup de benefícios flexíveis. Uma vez parceira da Gerencianet por meio da solução BIN Sponsor, a Eva agora deixa a UseMobile e passa a fazer parte do grupo Gerencianet com a missão de atender empresas interessadas em melhorar a experiência de seus colaboradores por meio de bons benefícios.

De acordo com o CEO da Eva, Marcelo Lopes, que não divulgou o valor do negócio, a aquisição significa ampliar o portfólio da Gerencianet e dar uma cartela de clientes em potencial para a Eva, sem que isso comprometa a marca e a equipe de cada empresa.

“Minas Gerais está acelerada e Ouro Preto também. Ter uma universidade de grande porte aqui nos ajuda muito. A Eva nasceu de uma parceria da Gerencianet com a UseMobile e agora passa integralmente para a Gerencianet. A Eva continua sendo uma empresa independente. O que muda para o nosso cliente é que agora fazemos parte de um grupo que tem muita capacidade financeira. Então podemos investir internamente em processos, desenvolver produtos e fazer contratações. A possibilidade do cliente da Gerencianet querer a nossa solução é grande, então cresce também a nossa cartela de clientes”, explica Lopes.

O público-alvo da Eva são empresas a partir de 50 colaboradores com ticket médio de R$ 450. A empresa oferece produtos sem custo de adesão nem de mensalidade para os negócios. A meta até o fim deste ano é atingir a marca de 100 mil emissões.

A expectativa é de que as empresas adotem políticas de benefícios flexíveis, cada vez mais customizáveis, pensados para cada perfil de colaborador e não mais em massa.

Para realizar todos os planos, a empresa conta com os profissionais gerados dentro da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) para vencer o desafio da falta de mão de obra qualificada em tecnologia que assombra o País há anos.

“Pretendemos dobrar o time em 40 dias. Desde que houve a transição estamos abrindo vagas. A questão da mão de obra é um grande desafio porque o mercado internacional também está focando nos profissionais brasileiros. Temos uma relação boa com a universidade. Nossa estratégia é pegar um profissional em início de carreira, saindo da universidade. As empresas de tecnologia já começam a aparecer na arrecadação do município e as pessoas estão entendendo que podem trabalhar em boas empresas e fazer carreira aqui mesmo”, pontua o CEO da Eva.