Mineira Orguel aposta em valores sólidos e inovação em nova fase

Da Redação
“Considerando as emoções vividas, o trabalho continuado, os conhecimentos acumulados e o valor que representa para a sociedade, uma empresa tem que durar, no mínimo, mil anos”. A frase é de um dos fundadores do Grupo Orguel, Francisco de Assis Guerra Lages. A julgar pela máxima, o Grupo, apesar de já alcançar uma marca histórica – diante da média de vida das empresas brasileiras – completando 58 anos, está só começando.
“Um dos nossos pilares são as pessoas. Elas nos acompanharam, admitimos pessoas que são baluartes. Na Fundação Dom Cabral (FDC) participamos de muitos programas. Fizemos o treinamento para acionistas. Acreditamos que vamos durar mil anos porque buscamos sempre melhorar”, afirma Francisco Lages.
A Orguel foi fundada por Francisco e o irmão Fábio Guerra, hoje presidente do Conselho de Acionistas. Eles sempre trabalharam em sintonia e a busca pela excelência faz parte do dia a dia da empresa.
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“Sempre valorizamos cada dia, cada mês, cada ano que vivemos. Buscamos diariamente uma forma melhor de atuar, mais econômica, mais racional. Isso nos fortalece. É um tempo decorrido muito importante. Temos que manter essa busca constante. Não podemos amolecer, precisamos de entusiasmo e confiança. E quando surgem situações novas, de repente, o que gosto de fazer é olhar para trás também. Vejo tantas crises, dificuldades, de outro lado a gente acredita na superação, em que vamos pra frente”, pontua Fábio Guerra.
E foi esse mesmo espírito que fez com que o Grupo atravessasse a pandemia sem demitir e continuasse crescendo. O resultado de 2020 superou em cerca de 15% o resultado de 2019.
“É difícil nos prevenir quanto ao imprevisto. Olhando para trás, vejo tantas crises, mas estamos aí. A vida está melhor. Acreditar é fundamental. Não podemos parar. Os governos buscam empresas para o País, mas deixam de incentivar as que já existem. Deixam morrer as que estão em dificuldades, mas podem ser recuperadas. Não admito que o poder público não tenha um mecanismo para preservar as empresas. Certa vez um empresário francês me disse, em uma reunião, que o empresário brasileiro era um artista, conseguindo atravessar tantos planos econômicos. A Orguel é, antes de tudo, uma escola de empreendedores. Hoje deve ter mais de 80 negócios montados a partir da Orguel. Isso é motivo de orgulho”, destaca Francisco Lages.
O empresário deixou essa semana a presidência do Conselho de Administração da empresa, sendo sucedido pelo seu filho, Rodrigo Palhares Guerra Lages.
“São as pessoas e as inovações que levam as empresas para a frente. Durante esses anos foi fundamental o respeito entre os sócios e postura positiva diante das dificuldades. Agradeço ao Conselho de Acionistas a aprovação de Rodrigo para me suceder. Essa escolha vai enriquecer o Conselho. Vivemos novos tempos quando a experiência tem que ser substituída pelo conhecimento. O novo presidente será o guardião dessa governança que construímos”, avalia Francisco Lages.
O novo presidente do Conselho promete ser o guardião dos valores do Grupo, respaldado pela história construída até aqui.
“Há muito para acontecer nesse próximo ciclo. Daremos continuidade aos trabalhos iniciados visando manter os valores da empresa. Buscarei continuar a missão de preservar o patrimônio e aumentar o retorno para os investidores e comunidade, guardando a governança corporativa baseada nas melhores práticas. Manteremos nosso foco na inovação e no desenvolvimento sustentado”, explica Rodrigo Lages.
História e futuro
A Orguel surgiu em 1963 e teve seu primeiro trabalho na instalação do sinteco do Edifício Maleta (região do hipercentro), ícone da arquitetura e da vida cultural de Belo Horizonte. Hoje, o Grupo, que reúne as marcas Orguel, LocGuel e Mecan, oferece equipamentos para locação e soluções customizadas para os setores da indústria, edificação e infraestrutura. A equipe planeja, desenvolve e implementa projetos de engenharia exclusivos para desafios de acesso, elevação, energia, escoramento e formas.
Está presente em todo o Brasil, com unidades estrategicamente localizadas para garantir maior eficiência no processo de locação de equipamentos e na aplicação de soluções específicas às necessidades de cada cliente.
A meta é repetir ou melhorar o resultado do ano passado e crescer entre 15% e 20% em 2021 na comparação com 2020.
“A empresa sempre se reinventou e assim se dará a sua continuidade. O Grupo segue os passos que nos foram orientados, criando parcerias estratégicas, mantendo a sua excelência na humanização do atendimento. Sempre tivemos no nosso DNA essa preocupação com o meio ambiente e sociedade. É algo que não nos assusta. Criam-se novas siglas mas a gente já faz”, completa o novo presidente do Conselho de Administração da Orguel.
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