Mineira Quality expande atuação para todo o Brasil

A digitalização dos negócios e a necessidade das empresas terem presença e realizarem vendas pela web fizeram com que a busca pelo registro de marca crescesse no Brasil ao longo dos meses de pandemia. Diferentemente do mundo físico, onde uma fachada ou uma logomarca são capazes de levar o consumidor ao fornecedor escolhido, no mundo virtual é o nome da empresa o caminho mais rápido para garantir que ele escolha um negócio e não a concorrência.
Segundo dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), mesmo em meio à crise provocada pela pandemia, empresas brasileiras foram responsáveis por um aumento de 28% no número de pedidos para registros de marcas próprias em 2020, em comparação a 2019.
Foi nesse cenário que a Quality Marcas – especialista em registros de marcas e proteção da propriedade intelectual e que faz parte do grupo mineiro Qualitycert – ampliou seu atendimento para todo território nacional e registrou crescimento de 300% entre os meses de março de 2020 e de 2021.
De acordo com o CEO do grupo, Ney Pinheiro, o crescimento é resultado tanto da expansão do negócio como também do aumento da demanda por registros de marcas durante o isolamento social.
“A construção de autoridade e identidade no mundo virtual é diferente, parte do zero. Quando vai para a web, o empreendedor descobre que tem um monte de empresas com o mesmo nome ou outra pessoa já tem aquele nome no virtual. A identidade que existia vinculada ao ponto ou ao próprio comerciante passa a se concentrar no nome da marca. Percebendo esse cenário, intensificamos nosso marketing nas capitais, saindo de Minas. Conseguimos crescer muito rápido. Esse ano ampliamos com parceiros em todo o território nacional”, explica Pinheiro.
O registro de marca sempre foi algo importante na criação de um negócio, mas a partir do momento que grande parte das empresas está atuando em um mercado comum, como o da internet, a possibilidade de surgirem marcas iguais em um mesmo segmento poderia causar ainda mais conflitos. A atuação virtual dos negócios é algo que deve se intensificar e, com ela, o mercado de registro de marcas. O empresário estima um crescimento de 100% para a Quality Marcas até o fim do ano na comparação com 2020.
“O domínio na web, a marca e o nome nas redes sociais são coisas totalmente diferentes. Antigamente existia apenas a preocupação com o registro da URL. Agora as empresas querem impedir que outras tenham marcas parecidas, o que costuma causar muita confusão. O empresário mais atento sabe que tem que se preocupar com o melhor nome. No virtual, a confusão do consumidor é muito maior e ele tem muito menos explicação. Existe também uma possibilidade de registro internacional. As grandes companhias trabalham com marcas globalizadas e, às vezes, acabam mudando a marca no país de origem. Lá fora a propriedade intelectual é muito mais madura que no Brasil”, completa o CEO do grupo Qualitycert.
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