MiniHouse lança empreendimento de minicasas modulares na RMBH

Consideradas uma tendência imobiliária e uma boa opção de investimento, as minicasas, ou tinyhouses, buscam atender um público crescente no Brasil e em outras partes do mundo: os solteiros.
Segundo a Euromonitor International, o número de solteiros já ultrapassa o de casados na América do Norte e na Europa e deve crescer mais de 20% no mundo até 2040. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima 81 milhões de solteiros e 63 milhões de casados. 16% dos lares do País são ocupados por pessoas que vivem sozinhas.
Atenta a essa fatia da população, a MiniHouse, startup sediada na região Centro-Sul de Belo Horizonte, lançou, no início do semestre, em Lagoa Santa, na região metropolitana, o seu primeiro empreendimento e já comemora a ocupação plena. São 26 unidades de minicasas modulares. Os pontos positivos, de acordo com o CEO da MiniHouse, Rangel Lerbach, são as tecnologias inteligentes empregadas na obra, baixo custo de manutenção, além de uma arquitetura que se preocupa com o conforto e aconchego do morador.
“Além dos solteiros, dos casais sem filhos e das pessoas mais velhas que viram a casa esvaziar depois da saída dos filhos, temos o mercado do morador temporário. Atividades como obras de infraestrutura e mineração, entre outras, fazem com que profissionais se desloquem pelo País e eles precisam ser instalados”, explica Lerbach.

A MiniHouse está investindo na construção de minicasas, com a previsão de chegar a 30 mil unidades até 2037. Em Lagoa Santa, a segunda etapa do empreendimento já está em construção com mais 32 unidades. Na primeira etapa foram investidos R$ 4,5 milhões e o orçamento da segunda está estimado em R$ 3 milhões.
Outro ponto a favor da startup é que ela não depende de grandes terrenos nas áreas nobres das grandes cidades. A ideia é de um produto que cabe em bairro não só da região central, mas na periferia e em cidades do interior que tenham demanda pelas minicasas.
O projeto conta com espaços compartilhados como lavanderias, ambientes para encontros e lazer, conectividade, serviços de governança e lojas self service.
Como uma sociedade anônima (S/A), a empresa busca sócios-acionistas. O próximo passo é abrir um crowdfunding (financiamento coletivo) até o fim de novembro. O valor estimado da cota é de R$ 25 mil.
“Queremos atrair pessoas que querem ter um dividendo de aluguel recorrente. Os espaços compartilhados serão explorados por nós, então serão mais uma fonte de renda para o acionista. Optamos por não terceirizar porque cada um desses serviços pode se transformar em um spin off (nova startup derivada) da MiniHouse, completa o CEO da empresa.
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