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Por que modelo quiosque é opção para quem deseja investir em shopping gastando menos

Alto faturamento mensal é um dos aspectos que chamam a atenção dos interessados. Confira também outros destaques dos Negócios
Por que modelo quiosque é opção para quem deseja investir em shopping gastando menos
Crédito: Pexels

Tomar a decisão de investir no negócio próprio é um momento que requer muitas escolhas. Se o empreendimento definido estiver estabelecido no mercado de franquias é comum o empresário avaliar a instalação da operação, sendo ela em uma loja de rua ou em shopping. Tanto um quanto outro reservam algumas vantagens e desvantagens que deverão ser analisadas de acordo com o público-alvo e as prioridades do empreendedor.

Os shoppings, normalmente, são uma das primeiras escolhas, pelo fato de ser um ambiente com alto fluxo de pessoas, com uma localização conhecida da população e ser um local pensado para estimular as compras e consumo. O Brasil conta com 639 shopping centers, de acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Além disso, conforme dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), no ano passado, a porcentagem de franquias instaladas nesses centros de compras era de 55%. Segundo o CEO da Crepefy – marca especializada no modelo europeu de crepe francês -, André Augusto, investir em locais como esse acaba sendo uma grande vantagem para o empreendedor.

“Existem duas possibilidades ao franqueado, sendo o formato loja e o quiosque, dando a ele vários valores de investimento inicial, tornando mais fácil o momento de decidir pela modalidade que se encaixe no seu perfil.” O investimento inicial para uma unidade quiosque em shopping também é baixa, se encaixando nos valores de uma microfranquia.

Outro fator que desperta a atenção do empreendedor é o alto faturamento mensal que uma operação como essa poderá proporcionar. O investimento inicial do quiosque da Crepefy é de R$ 80 mil a R$ 110 mil, incluso a taxa de franquia, capital de giro e taxa de instalação. O faturamento bruto mensal é de R$ 35 mil, com lucro líquido de 18% a 25% e o prazo de retorno do investimento de 9 a 18 meses.

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Veja, a seguir, outros destaques dos Negócios:

Grupo 5àsec planeja finalizar 2024 com mais de 50 novas lavanderias de autosserviço

Em 2024, a 5àsec celebra 30 anos de atuação no País, tendo a operação brasileira como a maior do mundo, com 554 pontos de vendas em todos os estados. Inovando constantemente, em 2020 a rede investiu no conceito de lavanderias self service, bem difundido nos Estados Unidos e em países europeus, por fazer parte da cultura e dos costumes dos moradores de tais regiões. No Brasil, por exemplo, a modalidade vem conquistando uma parcela considerável da população que vive em apartamentos menores, sem espaço para uma máquina de lavar, ou até mesmo pela economia, que pode chegar a 30% ao colocarmos as despesas na ponta do lápis.

Visando um perfil de público diferente, que busca características como praticidade e qualidade aliadas a um ótimo custo-benefício, esse modelo de negócio tem se popularizado de Norte a Sul do País. Levando em conta tal cenário, o grupo prospecta fechar o ano com mais de 50 novas lavanderias de autosserviço da LavPop. Ao lançar a segunda marca, uma das estratégias da 5àsec foi ingressar em um mercado em que a rede francesa não conseguiria atuar, por conta do número de habitantes e perfil do consumidor.

Dessa forma, com a LavPop foi possível atingir um público mais jovem, que busca por uma lavanderia democrática. Hoje, considerando todas as unidades e seus diferentes formatos, a 5àsec está presente em 167 cidades brasileiras, enquanto a LavPop está em 33 municípios. Isso permite que haja um adensamento maior das operações, em regiões diversificadas, podendo ser feita a implantação de modelos desde os mais enxutos ou o formato padrão, até o conceito de autosserviço, que proporciona mais liberdade ao cliente.

Startup brasileira aposta no mercado de fidelização e arrecada R$ 100 mi no ano

O mercado de gestão de fidelização – isto é, de pacotes de vantagens e benefícios que buscam adesão, engajamento e vínculo do cliente a uma marca – tem crescido no mundo 17% ao ano desde 2022. Com isso, deve chegar a US$ 25,8 bilhões em 2028, aponta recente estudo da consultoria internacional Research and Markets.

A incorporação de inovações tecnológicas nessa gestão é mencionada no estudo como uma das principais razões por esse impulso. É o segmento de Loyalty Techs, formado por plataformas de gestão de tais programas, conectando as empresas que oferecem pacotes a seus clientes, aquelas que são as parceiras na oferta dos benefícios e vantagens, e os consumidores propriamente ditos. No Brasil, o segmento vem sendo desbravado pela Alloyal, startup em franca expansão. Em 2023, ela ultrapassou a marca dos R$ 100 milhões em vendas anuais, o dobro em relação a 2022. Assim, a receita mensal subiu 150%, cruzando a marca de R$ 1 milhão por mês. No último trimestre, consolidado em fevereiro, as receitas já somam R$ 70 milhões.

O potencial do mercado de gestão de fidelização enxergado pela startup é tamanho que levou a empresa a, inclusive, mudar de nome neste ano, para afirmar seu reposicionamento. Fundada há sete anos em Belo Horizonte com a denominação Lecupon, desde fevereiro último a plataforma se chama Alloyal.

Atualmente, a Alloyal conta com uma base de 5 milhões de usuários, em 500 empresas clientes da plataforma, espalhadas em todas as regiões do Brasil. Ao todo, são 25 mil estabelecimentos cadastrados no país – entre lojas físicas e online, restaurantes, postos de combustível, passagens aéreas, entre outros.

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