MRV divulga contemplados na 7ª edição do programa

A ansiedade pela divulgação dos 10 contemplados pela 7ª edição do programa Educar para Transformar, Chamada Pública de Projetos do Instituto MRV, no dia 23 (segunda-feira) é grande inclusive dentro do próprio Instituto. São 16 concorrentes finais selecionados entre 400 projetos inscritos de todo o Brasil. A escolha final foi feita por voto popular via internet.
Nesta edição os projetos selecionados são de organizações da sociedade civil (OSCs), em parceria com escolas da rede pública de ensino fundamental II e médio. Eles receberão capacitações em gestão, acompanhamento de sua evolução e um aporte financeiro de R$ 160 mil, cada um, para o desenvolvimento das atividades durante dois anos.
De acordo com a analista de Responsabilidade Social do Instituto MRV, Beatriz Marques Andrade, o objetivo é promover transformações por meio da educação, estimulando aprendizados e mudanças culturais em seus públicos diretos e indiretos.
“Temos projetos com abordagens distintas: ambientais, de gestão escolar, empreendedorismo, oficinas de comunicação, entre outras. O que existe em comum entre eles é o desejo de gerar maior interesse pela educação, ampliar a perspectiva de futuro e trazer visão de mercado para os jovens. Eles buscam entender como o professor pode melhorar a forma de trabalhar a motivação dos alunos. Existem projetos que trabalham também o corpo docente. O eixo transversal de todos eles é motivação e visão de futuro de alunos e professores”, explica Beatriz Andrade.
O Educar para Transformar é um chamamento público de apoio a projetos que impactam positivamente a educação, buscando solucionar ou amenizar problemáticas sociais e promover transformação social nos mais diversos contextos. Realizado desde 2016, cada edição do programa propõe uma temática e desenvolve ações com prazos e recursos específicos. Até a 6ª edição, foram apoiados 36 projetos que impactaram mais de 100 mil pessoas. As 5ª e a 6ª edição aconteceram simultaneamente em 2019.
Foram selecionados projetos de Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Maringá (PR), Salvador (BA), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Brasília (DF), Fortaleza (CE) e São José (SC), além de Belo Horizonte.
“Naturalmente, por sermos sediados em Belo Horizonte, sempre tivemos uma predominância de projetos da região Sudeste. Neste ano ficamos muito felizes porque conseguimos ter representantes de todo o País, com destaque para o Nordeste, especialmente o Ceará”, afirma a analista de Responsabilidade Social do Instituto MRV.
Longo prazo – Pela primeira vez o programa terá um prazo de acompanhamento de dois anos, o maior período até então. As edições anteriores tinham prazo regular entre quatro e seis meses. O objetivo é conseguir mensurar os resultados em um prazo dilatado e a sustentabilidade das ações apoiadas. Essa possibilidade tem animado a equipe.
“Até aqui dávamos o ‘start’, éramos o gatilho das ações. Isso é muito importante porque é difícil romper a barreira da inércia, do começar a fazer. Então, com o nosso apoio, a nossa expertise, conseguíamos ajudar a cada projeto a realmente começar. Dessa vez é diferente porque vamos acompanhar até o fim. Ajudar a corrigir rumos quando necessário e saber realmente o fim da história. Essa é uma oportunidade muito interessante para cada um da MRV que se envolve nos projetos”, analisa.
Do lado da empresa, o programa também é visto como uma grande oportunidade de aprendizado e de criação de um ambiente de negócios mais saudável e assertivo. Internamente os colaboradores envolvidos com esse e outros projetos do Instituto MRV, inclusive como voluntários, têm a oportunidade de desenvolver outras habilidades e conhecimentos. Na visão da empresa, cuidar da comunidade e, especialmente, dos jovens, é garantir para o futuro uma sociedade capaz de trabalhar e de consumir mais e melhor, com educação e senso crítico.
“O slogan do Instituto é ‘cuidando dos realizadores do futuro’. E isso é determinante para o próprio futuro da MRV como empresa, do nosso negócio. Promover o desenvolvimento social das comunidades nas quais atuamos é promover o nosso próprio futuro. E queremos que esse futuro comum seja positivo. Por isso, também, procuramos nos relacionar com quem tenha uma visão parecida com a nossa. Não queremos fazer responsabilidade social apenas para cumprir a legislação ou preencher um relatório no final do ano. Temos potencial para impactar a sociedade de uma forma diferente e buscamos parceiros que acreditem nisso também. E nos deixa muito felizes sermos apontados como ‘case’, como exemplo para outras empresas”, pontua.
O edital do programa Educar para Transformar não tem data fixa para ser lançado e pode ser lançada mais de uma edição no mesmo ano. Os interessados podem acompanhar as chamadas públicas, prazos dos editais e desenvolvimento dos projetos pelo site www.institutomrv.com.br e pelas redes sociais do Instituto.
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