Mundo Verde avança em plano de expansão
O Mundo Verde, empresa com foco na venda de produtos para alimentação saudável, orgânica e natural, espera aumentar o número de unidades no País com mais 24 lojas e 30 quiosques até o fim deste ano. A rede conta com 400 franquias, sendo 32 delas em Minas Gerais. A última loja do Estado foi inaugurada em julho deste ano, em Ubá. Atualmente, o mercado mineiro representa 8% do faturamento total da marca.
Só em BH, são 12 lojas, mas a empresa prevê a instalação de ainda mais unidades na Capital e na região metropolitana nos próximos anos por entender que há espaço na região. A próxima loja, no entanto, será inaugurada em Teófilo Otoni, mas também é prevista mais uma unidade em Belo Horizonte, ambas até o fim deste ano.
“Minas tem uma representatividade bastante relevante por ser uma região com uma área geográfica muito grande, e também por ser um espaço onde temos fornecedores se especializando em produtos naturais para fazer parte da nossa rede”, conta a chief operating officer (COO) da empresa, Daniela Heldt.
A rede trabalha com dois modelos de comercialização, sendo um deles o de lojas, que tem o investimento a partir de R$ 350 mil, tamanho de 50m² a 60m² e cerca de 3 mil produtos. O segundo modelo é o de quiosques, que demanda um investimento de R$ 120 mil, espaço de 6m² e tem em torno de 400 itens à venda. Trata-se de um modelo adequado para locais que não cabem toda a estrutura de uma loja maior, como universidades e academias, mas ambos os modelos são viáveis como lojas de rua e também em shoppings. O prazo de retorno para o franqueado é de 24 a 36 meses.
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“Acredito que o que tem impulsionado este mercado é a busca por uma alimentação mais saudável. Não é mais uma tendência, é uma necessidade, e algo que o consumidor passou a colocar no seu dia a dia. Além disso, o mercado de alimentação, em geral, sofre menos do que outros mercados varejistas”, explica Heldt.
O Mundo Verde também conta com duas linhas de marca própria que são a Mundo Verde Seleção, voltada para a comercialização de produtos do dia a dia como chás, aveias, snacks, barra de cereais etc, e a linha Elixir, que traz produtos solúveis, encapsulados e suplementos alimentares voltados para atender às necessidades de beleza e saúde de mulheres acima dos 30 anos. Estas linhas, que somam mais de 200 itens, correspondem a 15% do faturamento total da marca. A meta é que até 2020 estes produtos representem 50% do faturamento.
Complemento de vendas – Metade das lojas da rede trabalha com atendimento de nutricionistas, ou seja, o profissional está a postos na unidade para orientar o cliente e oferecer uma venda personalizada. Mas para contemplar as lojas onde o serviço não está disponível, é disponibilizado um número 0800 para atendimento personalizado com o profissional da saúde.
Expansão virtual – A marca também se prepara para lançar o seu e-commerce, ainda sem previsão. O projeto nasceu a partir da demanda dos consumidores. “Estamos estudando isso desde o ano passado, quando retomamos o propósito de colocar o cliente no centro das nossas decisões. E hoje, o consumidor quer ser alcançado de várias formas, e a ferramenta online é um destes meios que ele tem solicitado dentro do mercado de alimentação natural”, conclui Heldt. (JB)
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