Viagens corporativas: Paytrack, de Santa Catarina, planeja escritório em BH
Passados os tempos da pandemia de Covid-19, as viagens corporativas retomaram os patamares de 2019 e integram cada vez mais a estratégia de negócios de empresas de diferentes portes. Entendidas como um investimento, essas viagens precisam seguir regras com foco na economicidade e na responsabilidade socioambiental, atendendo critérios de compliance e sustentabilidade.
Em 2024, o segmento teve um faturamento total de R$ 13,5 bilhões, maior, por exemplo, que os R$ 11,2 bilhões registrados em 2022. Os dados, que se baseiam na análise de 11 atividades do setor, constam de um levantamento da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) junto aos seus associados.
Assim, a importância da gestão das viagens corporativas cresce e demanda tecnologia e sistemas construídos para isso, abrindo espaço para empresas como a Paytrack, plataforma de gestão de viagens e despesas corporativas sediada em Santa Catarina, que contará em breve com escritório na capital mineira.
A plataforma encerra o ano em ritmo acelerado de expansão. Após captar R$ 240 milhões em rodada Série B, liderada pela Riverwood Capital, a empresa consolida sua presença internacional, ampliando operações em países como Chile, Colômbia, Peru e Uruguai, e projeta movimentar R$ 5 bilhões em despesas corporativas até o fim de 2025.
“Sempre assumimos uma posição de vanguarda, levando tecnologia para o controle da política de viagens das empresas, promovendo a educação financeira do viajante, otimizando os custos, fazendo mais com menos. As despesas com viagens normalmente são muito picadas e a comprovação nem sempre é fácil. O que fazemos, com uso de tecnologia, é acompanhar e orientar todo o processo, de ponta a ponta, tornando a prestação de contas menos burocrática e sem erros”, afirma Gonçalves.
Para o executivo, as empresas precisam utilizar o conceito de “melhor preço” e não o de “menor preço”. A busca deve ser por ganho de produtividade, diminuindo o número de etapas.
Uma das inovações da Paytrack nesse sentido é o TEO (Travel Expense Optimization), um conceito proprietário que une inteligência artificial, automação de processos e análise preditiva para otimizar cada etapa da gestão de viagens e despesas.
“Com o TEO, as empresas passam a ter visibilidade total de gastos em tempo real, além de recomendações inteligentes que indicam oportunidades de economia, compliance e melhoria de performance. A tecnologia utiliza dados consolidados de deslocamentos, reservas e meios de pagamento para antecipar cenários e apoiar decisões estratégicas”, explica.
Ao mesmo tempo em que expande internacionalmente, a plataforma reforça suas estratégias para seguir crescendo dentro do Brasil com a realização do Paytrack Experience – Travel Edition, um circuito nacional de encontros presenciais voltado a gestores de viagens corporativas. A iniciativa propõe um espaço de troca e escuta ativa entre profissionais de diferentes áreas como facilities, suprimentos, RH e finanças que lidam diariamente com os desafios da mobilidade corporativa.
Belo Horizonte recebeu o evento no último dia 18. De acordo com o cofundador e VP de Produto da Paytrack, Edson Gonçalves, criada há nove anos, a plataforma une inovação, eficiência operacional e experiência do usuário em um ecossistema único que integra gestão, pagamento e controle de viagens corporativas. O crescimento médio anual registrado nos últimos três anos foi de 80% e a ferramenta já soma mais de sete mil empresas clientes e um milhão de usuários.
“Minas Gerais é um território importantíssimo pela força da economia e pela concentração de grandes empresas. Setores como o agronegócio e a mineração, por exemplo, exigem deslocamentos de executivos e técnicos especializados. Temos um vendedor baseado em Belo Horizonte e, em breve, teremos um escritório na Capital”, anuncia o cofundador da Paytrack.
Ouça a rádio de Minas