Nova solução do Banco24Horas para o varejo chega a Belo Horizonte

A nova solução do Banco24Horas pode ajudar a suprir uma tendência comum atualmente: o fechamento de agências bancárias. Recém-chegado aos comércios de Minas Gerais, com 54 equipamentos instalados em 33 municípios do Estado, o Atmo, um dispositivo móvel com biometria que possibilita o saque e a realização de consultas de saldo diretamente nos caixas dos comércios, pode suprir parte da carência que o fim das agências bancárias tem causado. Em Belo Horizonte, seis comércios já oferecem a novidade.

A solução já está presente em 356 cidades do País, com 518 aparelhos instalados e tem como objetivo trazer facilidade e comodidade, sobretudo para bairros ou regiões com menor volume de soluções bancárias, sem qualquer custo para empresários ou clientes. “Estamos investindo na diversificação de formatos, porque entendemos que o Brasil tem desafios e necessidades diferentes para cada região. O Atmo funciona como uma ferramenta de promoção da inclusão financeira, que faz o dinheiro recircular na economia local, sobretudo em regiões com menos soluções”, explica o coordenador de distribuição e trade marketing do Banco24Horas, Rodrigo Maranini. 

Ele ressalta que o Atmo é prático, multibiométrico e compacto. “Ao inserir o cartão ou dados da conta, o cliente consegue sacar dinheiro, usando o volume que o próprio estabelecimento possui em caixa”, explica. No aparelho é possível fazer também saque, saque crédito, saque digital com código QR Code e consulta de saldo.

E essas funcionalidades atraíram o proprietário do Cobal Supermercados, no bairro Pirajá, região Nordeste de Belo Horizonte, Wedmárcio Meira. Ele conta que procurou a empresa para instalar um caixa eletrônico no supermercado. Sem disponibilidade de equipamento, a nova solução foi apresentada como opção. “Eu queria o caixa, mas quando me ofereceram o Atmo, eu optei por ele por facilitar a vida dos nossos clientes e trazer facilidade na gestão”, comenta. 

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Isso porque se para os clientes a solução proporciona mais praticidade e conveniência, já que podem sacar o dinheiro no mesmo local onde fazem as compras. Para os varejistas e donos de empresas, o saque do dinheiro físico pelos clientes traz eficiência nos custos com a gestão e com o transporte do dinheiro. Além de diminuir a quantidade de numerário armazenado. “Isso porque o dinheiro usado é do próprio estabelecimento comercial”, explica o coordenador de distribuição e trade marketing do Banco24Horas.

Nova solução propõe inclusão financeira

Em tempos de fechamento de agências bancárias físicas, Pix e digitalização do sistema financeiro, a opção pelo papel moeda parece andar na contramão das tendências. Porém, em pesquisa encomendada pela TecBan, empresa de soluções financeiras da qual o Banco24Horas faz parte, ao Instituto Datafolha, realizada em setembro e outubro do ano passado, o saque em dinheiro é uma das funções bancárias mais utilizadas no País.

De acordo com o estudo, 54% dos entrevistados conectados à internet declararam que essa é uma das principais operações realizadas cotidianamente dentre as funções bancárias. Um crescimento de 12 pontos percentuais em comparação à pesquisa realizada em agosto de 2023. 

“A internet não acabou com o jornal e nem o celular acabou com a indústria de telecomunicação que tinha seu negócio voltado para a telefonia fixa. Novos meios de transacionar sempre vão surgir. Nestes 41 anos de atuação, podemos dizer que os meios de pagamento se complementaram e ressignificaram a relação da população com o dinheiro”, ressalta Maranini.

Ele defende que o Atmo é ainda uma solução de inclusão financeira. “Com ele está sendo possível atender regiões periféricas e ribeirinhas que precisam de mais acesso a serviços bancários. Assim, estamos contribuindo para fazer o dinheiro chegar na mão da população”, diz Rodrigo Maranini. 

Na visão do coordenador, o aumento de pessoas que sacam dinheiro evidencia a convivência entre meios de pagamento. “O dinheiro representa autonomia de escolha da forma de pagamento e muitas vezes com o pagamento em espécie, o consumidor consegue um desconto maior, o que faz muita diferença em determinadas regiões”, comenta.

Quem também minimiza a projeção do fim do papel e reforça o movimento contra intuitivo é o presidente do Sindicato dos Bancários, Ramon Perez. Ele conta que só na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), 48 agências bancárias privadas foram fechadas em 2023. Na opinião dele, os fechamentos não estão associados à evolução tecnológica ou à digitalização do setor. “Os bancos querem diminuir o custo operacional e ganhar no índice de eficiência. É só observar as cooperativas de crédito. Algumas chegaram a aumentar suas agências físicas em 100% no ano passado”, comenta.

Na visão de Perez, quem perde com o encerramento das agências são os clientes que acabam tendo que enfrentar mais tempo nas filas e sofrem com a demora do atendimento, além dos bancários. “Só em 2023, foram 100 postos de trabalhos perdidos na RMBH”, lembra.

Empresas interessadas na solução podem solicitar estudo de viabilidade

Para avaliar a possibilidade de instalação de um caixa eletrônico ou de um dispositivo de saque direto nos caixas do comércio, o empresário deve entrar em contato por e-mail ([email protected]) ou telefone 0800 286 8483.

Solução móvel busca inclusão financeira

Outra solução que o Banco24Horas atua é a móvel. Lançada em meados de 2019, a unidade móvel do Banco24Horas percorreu mais de 30 municípios em 2022 nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

São caminhões identificados com a marca do Banco24Horas, cuja infraestrutura conta com gerador de energia e dispositivos que garantem a segurança dos caixas eletrônicos multibancos. Neles, os equipamentos garantem a moradores e visitantes das cidades o acesso a mais de 90 serviços financeiros.

 “Com a solução móvel, além da presença nos estabelecimentos comerciais, a população conta com o caminhão e contêineres, que dão a mobilidade necessária para promover inclusão nos locais mais remotos, com necessidades sazonais ou mesmo em situações de emergência”, explica o superintendente de autoatendimento da TecBan, Ariovaldo Ribeiro.