Óleos essenciais conquistam consumidores mineiros

Fundada em 1993, a Phytoterapica – empresa pioneira em aromaterapia e óleos essenciais – volta seus esforços para o mercado mineiro a aposta na venda direta para aumentar a participação do Estado no volume de negócios da companhia. O objetivo é apurar crescimento de 35% no número de consultoras, hoje na casa de mil profissionais, resultando, também, em um aumento de receita de 18%, com a venda direta, até o final do ano.
De acordo com a diretora de marketing e venda direta da Phytoterapica, Renata Hofmann, Minas Gerais sempre foi um mercado importante para a marca e Belo Horizonte deve ganhar uma loja própria da Phytoterapica no ano que vem.
“Minas é um estado muito importante, sempre foi. As pessoas têm interesse, aderência à nossa proposta de valor e de vida. É o terceiro maior mercado, competindo bastante com o Rio de Janeiro. As consultoras mineiras são muito parceiras. E não é só na venda direta, mas em todos os canais: atacado e e-commerce. Esse ano vamos abrir nossa primeira loja-conceito em São Paulo e Belo Horizonte deve ter uma já no início do ano que vem”, explica Renata Hofmann.
Outro modelo de expansão possível para o ano que vem é o de franquias. Os estudos já começaram, porém, isso só deverá acontecer após a consolidação da loja própria.
Óleos essenciais são os “queridinhos” dos mineiros
Os produtos recordistas de vendas em Minas Gerais são os óleos essenciais de Lavanda Francesa, Hortelã-Pimenta (Mentha Piperita), Alecrim e os desodorantes veganos, True e Hill, vendido em lojas de produtos naturais, farmácias, empórios, além das vendedoras autônomas.
“Estamos começando por BH, mas já investimos em alguns eventos do Sul de Minas. Não existe uma limitação geográfica no caso da venda direta e muitas consultoras se valem da tecnologia e das redes sociais para vender. Somos uma empresa vegana e natural. Crescemos muito nos últimos cinco anos e a pandemia ajudou a vender. Os óleos essenciais ajudaram a aumentar a imunidade e a cuidar do emocional das pessoas. Elas estão redescobrindo a qualidade dos produtos naturais”, afirma.
Para suportar o crescimento, a Phytoterapica enfrenta dois grandes desafios. O primeiro, comum a praticamente todos os setores produtivos, diz respeito à falta de mão de obra qualificada. O segundo, à segurança do controle de matéria-prima e estoque de produtos acabados.
“O nosso desafio é crescer de forma inteligente, usando recursos mais modernos e processos mais enxutos. Temos vagas mais difíceis de preencher, inclusive de vendedores. É difícil achar um profissional pronto porque fazemos parte de um segmento relativamente novo e específico. Investimos fortemente em treinamento. O outro desafio é o planejamento da produção, achar o equilíbrio para não faltar produto. Algumas matérias-primas importantes, como a lavanda e a melaleuca, por exemplo, são importadas. A pandemia mostrou o quanto a logística mundial pode ser frágil, então esse planejamento é um ponto crítico em qualquer indústria como a nossa”, completa a diretora de marketing e venda direta da Phytoterapica.
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