Oncoclínicas lança plataforma contra o câncer a preços acessíveis

A Oncoclínicas&CO, grupo mineiro especializado em tratamento contra o câncer, lançou uma nova solução de terapias oncológicas mais acessíveis, com custos até 70% mais baixos: o OC Acesso. O objetivo é diminuir a lacuna existente na cobertura de saúde suplementar no Brasil, além de atender pessoas que não possuem planos de saúde.
De acordo com o diretor executivo comercial e líder da iniciativa na Oncoclínicas, Marcos Cunha, a nova alternativa já está disponível em aproximadamente 40% das clínicas da companhia. A meta da empresa é estender essa cobertura para todas as operações no País ainda este ano.
Já o fundador e CEO da Oncoclínicas&Co, Bruno Ferrari, ressalta que a companhia está comprometida em superar as barreiras financeiras e geográficas para entregar cuidados oncológicos de qualidade excepcional. “A eficiência e a conveniência são pilares da nossa estratégia para assegurar que tratamentos estejam disponíveis para todos, independentemente da localização ou condição financeira”, afirma.
Ele ainda define o OC Acesso como um marco importante na missão da empresa de vencer o câncer. “Reafirmamos o nosso compromisso com os princípios de qualidade e eficiência ao sistema de saúde e a quem precisa dele”, completa.
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Dentre as finalidades do OC Acesso está a de proporcionar acesso facilitado a milhares de brasileiros sem cobertura de saúde privada. A iniciativa possibilita a realização de diagnósticos e tratamentos de maneira precoce e integrada, com uma variedade de procedimentos a um custo acessível.
O diretor executivo comercial Marcos Cunha relata que, no caso da mamografia, o custo, dependendo da praça, pode chegar a R$ 250 em algumas clínicas particulares. Já com essa nova modalidade, o preço reduz para até R$ 70 em algumas unidades da rede.
Já o tratamento completo de radioterapia, incluindo todos os exames, que poderia custar ao paciente até R$ 22 mil, passa para aproximadamente R$ 6 mil, com possibilidade de parcelamento em até 12 vezes. Ele reforça que esses valores vão depender de uma série de variáveis que podem mudar de caso para caso.

Minas deu start no OC Acesso
Minas Gerais foi a primeira praça a receber o programa e é o estado brasileiro com o maior número de unidades atendidas pelo OC Acesso. Após seu lançamento no Estado, o projeto seguiu para Salvador, na Bahia, e, segundo Cunha, as próximas praças a receberem a iniciativa, dentre outras cidades, são:
- Rio de Janeiro
- Brasília
- Porto Alegre
O projeto é resultado do amplo trabalho de pesquisa conduzido pela Oncoclínicas ao longo dos últimos anos. “Nós estamos, ao longo de toda essa jornada, desenvolvendo todas as nossas competências, nossos ativos para cuidar dos pacientes”, destaca.
O diretor executivo comercial Marcos Cunha reforça que o OC Acesso é uma alternativa que o grupo passou a ter para poder ajudar os pacientes que vem enfrentando dificuldades em sua jornada contra o câncer. Ele relata que os próprios médicos da companhia chegaram a sofrer com alguns desafios enquanto atuavam em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), como a falta de testes ou a demora em obter um resultado.
Demanda justifica necessidade da oferta
Quanto às metas para o futuro, Cunha estima que, em até cinco anos, cerca de 10% dos atendimentos realizados pela Oncoclínicas sejam destinados para esse público que não possui plano de saúde e dependem do SUS para realizar seus tratamentos. “Nós já atingimos, só no primeiro trimestre, aproximadamente 3 mil pacientes únicos no Brasil inteiro que já utilizaram algum tipo de serviço do programa”, relata.
Essa quantidade de pacientes demonstra que há uma grande necessidade por este tipo de iniciativa. Apesar de que nem todas as pessoas poderão pagar pelo serviço, Cunha acredita que será possível atender a uma grande quantidade de pacientes. Ele também ressalta que a ideia não é competir com o serviço público de saúde, mas sim, complementá-lo. “Nós não queremos competir com o SUS, não vamos tirar pacientes dele”, completa.
Cunha ainda destaca que muitas pessoas acabam deixando de consumir este tipo de serviço por desconhecimento sobre a existência dessa iniciativa. “Nós sabemos que algumas pessoas até têm condições de pagar por isso, mas elas não consomem porque não sabem, ninguém tinha estendido essa mão pra eles”.
Para ele, o OC Acesso pode ajudar a conscientizar o público a tomar mais conhecimento sobre esse tipo de ação voltado para os cuidados com a saúde.
“Ou seja, onde tiver o SUS, perfeito. Nós sabemos que há muitos centros de excelência em Belo Horizonte. Mas se precisarem, eles podem e devem buscar alternativas, porque o tempo é muito valioso quando você está nessa jornada contra o câncer”, conclui Cunha.
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