OrthoDontic planeja 30 novas clínicas
Com o maior número de municípios do País (853), Minas Gerais é sempre um dos estados alvos das redes de franquia que pretendem expandir seus negócios. Não por acaso, a OrthoDontic, marca de clínicas de ortodontia, já tem 26 unidades por aqui e vê potencial para encaixar pelo menos mais 30 clínicas da rede, 18 delas em Belo Horizonte, que atualmente já conta com duas unidades.
Além disso, o Estado representa entre 20% e 25% do faturamento total da rede, que no ano passado ficou na marca dos R$ 197 milhões. A previsão para este ano é fazer esse montante chegar a R$ 230 milhões e ter 230 unidades em funcionamento no Brasil.
“Em Minas cabem 60 unidades, é um Estado superpopuloso, e os resultados das nossas unidades aí são muito bons. Tanto os franqueados mineiros têm bons resultados financeiros quanto a população assimilou muito bem os produtos que a gente entrega”, conta o sócio-fundador da rede, Fernando Massi.
Neste ano, o Estado já ganhou unidades em Ubá e Conselheiro Lafaiete e a de Uberlândia está prestes a ser inaugurada. Além disso, estão previstas a abertura de clínicas em Contagem, Juiz de Fora e Ituiutaba, no início do ano que vem.
Os modelos de franquia contam com investimentos que vão desde R$ 200 mil a R$ 400 mil, dependendo da estrutura e do tamanho da cidade. Cada unidade gera em torno de 40 pontos de trabalho. O faturamento depende do desempenho da instalação, mas Massi conta que em algumas clínicas ele pode ultrapassar R$ 1 milhão em um mês.
“Nosso processo de vendas é muito eficiente. Estamos passando por um período em que muitas empresas estão sofrendo com a situação política e econômica, mas os últimos três anos foram os em que a gente mais se desenvolveu, e não só a franqueadora, como os franqueados. Temos unidades que conseguem vender 400 tratamentos em um mês, o que gera um faturamento de R$ 1,2 milhão mensais. Por termos uma venda ativa dos nossos produtos, que são funcionais e estéticos, por meio de programas educativos e, com isso, conseguimos ter uma boa resposta do público”, explica.
Públicos – Focadas no público B a D, as clínicas conseguem tornar aparelhos e tratamentos mais acessíveis para esses clientes. “Estamos voltados para um lado comercial mais apurado, onde conseguimos impactar mais gente. Esse tipo de produto que oferecemos era inviável para essa população há cerca de 15 anos. A manutenção de um aparelho dental, por exemplo, custava cerca de meio salário a um salário-mínimo. Com o nosso modelo, o ticket médio gira em torno de R$ 100, o que possibilita que uma parte maior da população tenha acesso a esses tratamentos”, comenta Massi.
Com um plano de negócios que estimula a abertura de mais unidades por um mesmo franqueado, a rede garante a sua capilaridade no País. A meta é cada clínica chegar a atender 2 mil clientes por mês, e quando alguma unidade ultrapassa isso, o franqueado parte para a abertura de uma nova unidade. “Temos franqueados que têm até cinco unidades”, revela.
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