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Pandemia e inverno não mudam planos da Ice Cream Roll

Pandemia e inverno não mudam planos da Ice Cream Roll
Previsão de faturamento da rede para este ano é de R$ 8,1 milhões | Crédito: Divulgação

O clima tropical do Brasil é sempre um bom motivo para tomar um sorvete. E não tem inverno ou pandemia que trave os planos de expansão da Ice Cream Roll, franquia de sorvetes tailandeses.

Atualmente, são 21 unidades espalhadas em cinco estados, sendo duas em Minas Gerais: uma em Patrocínio, no Alto Paranaíba, e outra na Capital, no Shopping Del Rey (região Noroeste).

De acordo com o CEO da Ice Cream Roll, Roger Rodrigues, mesmo que a crise sanitária se estenda pelos próximos dois anos, impondo recorrentes períodos de isolamento social e fechamento do comércio não essencial, conforme previsão das autoridades mundiais de saúde, a aposta da empresa continua sendo os shopping centers.

“Já vínhamos em uma expansão muito forte antes da pandemia. A franquia exige um investimento relativamente barato e é de retorno rápido. O segredo foi reter os franqueados que já tinham assinado e não inaugurado. Mostrar porque esse é um bom momento. Agora surgem boas oportunidades nos shoppings que estão fechados ou trabalhando com restrição de público. Eles precisam garantir que suas lojas sejam ocupadas e estão negociando melhores condições para quem quer alugar uma. O empreendedor precisa pensar no longo prazo. Nesse período, de oito contratos assinados só perdemos dois”, afirma Rodrigues.

O investimento médio para abertura de um quiosque é de R$ 104 mil. A franqueadora estuda para em breve lançar um modelo mais enxuto, que deve exigir cerca de 50% do valor atual. A previsão de faturamento da rede para este ano é de R$ 8,1 milhões.

Diante das prováveis mudanças nos hábitos sociais e de consumo, a marca reorganiza o negócio, fazendo a implantação do sistema de delivery, que passa a fazer parte do contrato dos novos franqueados (a rede já opera com o projeto-piloto em quatro unidades); a implantação do uso obrigatório de máscaras pelos funcionários; e a reestruturação do cardápio.

Para Minas Gerais, a meta é abrir mais sete unidades nos próximos 12 meses. Cidades com shopping centers voltados para as classes B e C são a prioridade, especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e em Uberlândia, no Triângulo.

“Quando íamos abrir em Belo Horizonte veio a pandemia e o fechamento dos centros de compras. Assim que for permitida a abertura dos shoppings, vamos inaugurar. É importante estarmos na Capital para conhecermos de perto os hábitos de consumo dos mineiros. Sabemos que existem muitas semelhanças com São Paulo, mas queremos estar presentes pois existe um grande potencial no Estado”, explica o CEO da Ice Cream Roll.

Além de capacidade financeira para começar o negócio, a franqueadora busca por candidatos com perfil operacional e que não tenha na unidade sua única fonte de renda.

“O futuro franqueado precisa de fluxo de caixa e ter em mente que ele tem que colocar a mão na massa, especialmente neste momento. Ele tem que assumir o lugar do funcionário quando este faltar. E estar disposto a aprender. Cada um vem com uma bagagem que ajuda muito a franqueadora, mas temos muito a ensinar também”, completa o empresário.

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