Plataforma digital Acesse-me favorece processo de inclusão
A Acesse-me é uma plataforma digital que permite a entrega de soluções ao usuário por meio de conexões e inteligência da informação, idealizada e criada em 2021, pela Camila Caetano.
Tudo começou porque Camila Caetano tem uma deficiência, chamada de fêmur curto congênito, que a fez percorrer inúmeros médicos e tratamentos. Na época davam como tratamento a amputação da perna. Inconformada, Camila Caetano e sua família buscaram outra solução e, com muita persistência, encontraram. Mas Camila Caetano precisava, por exemplo, ter sapatos feitos sob medida para seus pés, outra busca cansativa. E o mais irônico nessa história, ela descobriu, depois de anos, que quem poderia fazer seus sapatos por encomenda estava apenas a 1 Km de casa.
Como Camila Caetano na época trabalhava com TI, veio a ideia de criar uma plataforma que encurtasse essas buscas e que pudesse ajudar as pessoas com deficiências e doenças raras a encontrar tratamentos, profissionais de saúde, e até conversar com pessoas que estavam passando pela mesma situação para encontrarem apoio mútuo. Daí surgiu a Acesse-me.
“Em plena era da tecnologia da informação, pensei em termos uma ferramenta nas mãos para conectar pessoas e ajudar a fazer o bem. A Acesse-me nasceu para conectar experiências, histórias e toda a rede de apoio que facilita a jornada de todas as pessoas com deficiência e doenças raras”, fala Camila Caetano. O cerne da plataforma é organizar, através de big data, as histórias e o círculo de serviços e produtos que as pessoas utilizaram na sua jornada. O algoritmo da Acesse-me foi desenvolvido com a PcD em mente.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Na plataforma existe um buscador onde você insere o que procura e será direcionado à histórias, profissionais, produtos e serviços relacionados a sua busca. Em breve essa plataforma vai virar um aplicativo. Todas as pessoas com deficiência, ou uma doença rara que queiram entrar no site e contar sua história são bem-vindas, pois, através dessas histórias é que as pessoas se conectam.
“Já conectamos muitas pessoas com doenças raras às histórias que facilitaram descobertas e tratamentos, conectamos profissionais e empresas especializados para atendimento de crianças autistas, por exemplo”, fala a Head de Marketing, Danielle Lucena. O próximo passo agora é poder ter uma área destinada à “vaquinha”, que é a forma pela qual uma pessoa pode ter um tratamento caro, custeado pela ajuda financeira de empresas e outras pessoas.
Ouça a rádio de Minas
