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Plataforma facilita a segurança colaborativa

Plataforma facilita a segurança colaborativa
Versão paga da plataforma mineira conta com botão de pânico e o armazenamento de vídeos - Divulgação

Uma solução desenvolvida em Belo Horizonte traz para a cidade, por meio de uma plataforma digital, o conceito de segurança colaborativa. Lançado há cerca de um mês, a ferramenta da startup Rediseg Segurança permite que moradores de uma mesma região se comuniquem de forma organizada para garantir a segurança de todos. A solução, que inclui funcionalidades como botão de pânico e registro de imagens de câmeras em nuvem, passou por testes no bairro Buritis, na região Oeste da Capital, e agora está disponível para empresas de segurança e provedoras de internet.

O sócio-fundador do Rediseg Segurança, Paulo Senna, explica que a ferramenta foi criada em resposta a uma necessidade de comunidades de Belo Horizonte que já se organizavam para segurança mútua, por meio do programa Rede de Vizinhos Protegidos, da Polícia Militar de Minas Gerais. “Eles se comunicavam por meio do Whatsapp, mas como não se trata de uma plataforma apropriada, ela acabava gerando confusão de informação. Foi quando eu e meu sócio, Bruno Mesquita, decidimos desenvolver um aplicativo para suprir essa demanda”, relata.

Eles criaram a startup Rediseg Segurança e, por meio dela, iniciaram o desenvolvimento da ferramenta. De acordo com Senna, a plataforma conecta os moradores, de forma que eles podem se comunicar organizadamente. Entre as funcionalidades oferecidas pela solução estão os dispositivos com botões de pânico, que podem ser acionados pelo usuário que estiver em alguma situação de perigo, como um assalto. Trata-se de um alarme silencioso, que alertará os demais moradores ou, ainda, uma empresa de segurança.

Outra funcionalidade oferecida pela ferramenta é o registro, em nuvem, das imagens de câmeras de segurança. O sistema ainda embarca a tecnologia de análise de vídeo inteligente, que permite a programação de determinados comandos para o acionamento do alerta. “No período da noite, por exemplo, quando não haverá ninguém para apertar o botão de pânico, essa funcionalidade é interessante. O dono do imóvel pode programar a solução para acionar o alarme quando alguém ficar parado diante do local por mais de 30 segundos, por exemplo”, detalha.

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B2B – De acordo com o sócio, a ferramenta já foi testada no bairro Buritis e, agora, está disponível para o mercado. Ele explica que o aplicativo para comunicação entre os moradores é gratuito e pode ser baixado pelas lojas de apps na internet. Mas as funcionalidades do botão de pânico e o registro e inteligência de vídeo são vendidas pela Rediseg Segurança. “Nosso mercado é B2B, então as vendas são para empresas de segurança e empresas provedoras de internet, que têm o interesse de oferecer a solução como um dos produtos de seu portfólio”, afirma.

De acordo com ele, o preço do dispositivo que vai com dois botões de pânico custa a partir de R$ 60 por mês. Já o sistema de gravação de imagens de câmeras custa a partir de R$ 15 por câmera. Senna afirma que a meta da startup é alcançar 20 mil usuários na plataforma gratuita até o fim do ano. Além disso, ele espera chegar ao fim de 2018 já atuando em algumas das principais empresas de segurança e provedores de internet do País.

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